[an error occurred while processing this directive] Como o medo age no ser humano | O POVO
FOBIA 15/05/2016

Como o medo age no ser humano

Diante de situação de perigo, o corpo humano foi aperfeiçoado para decidir rapidamente entre duas alternativas: fugir ou lutar. Foram elas que garantiram a sobrevivência da espécie até os dias de hoje
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O corpo humano foi aperfeiçoado para estar sempre pronto para decidir entre fugir ou lutar. É o medo que alerta para situações que colocam em risco a vida do indivíduo. Em frações de segundo, o corpo reage a estímulos, e reforça as funções de cérebro, músculos e pulmão. O ser humano aprendeu que, na luta pela sobrevivência, é mais vantajoso errar “para mais”. Assim, às menores ameaças, o corpo soa o alarme. Caso o perigo não se aproxime, o medo se desfaz.


Em situações de medo intenso, esse alerta pode “travar” o corpo. É quando o sistema fisiológico reconhece que não há o que fazer para conseguir escapar. Como explica o médico Fábio Gomes de Matos, o corpo “entrega aos pontos” e congela as funções. “É como se o cérebro dissesse: ‘rapaz, tem mais jeito não’”, compara.


Quem controla as funções diante do perigo é o córtex cerebral. De acordo com Gomes de Matos, essa parte do cérebro recebe sinais da amígdala, “que age pela emoção”, e do hipocampo, onde estão guardadas as lembranças, inclusive de situações de perigo. As informações são encaminhadas ao córtex, “que dá a palavra final” entre fugir ou lutar, explica o médico.


Ansiedade

Desde a ansiedade, ou o “medo antecipado”, o cérebro ordena a liberação de adrenalina, noradrenalina e cortisol, que desencadeia as mudanças no organismo para preparar a defesa diante do perigo. O corpo, normalmente, consegue controlar o nível dessas substâncias para evitar medo desmedido.


Quando esses componentes não agem como deveriam, a pessoa começa relacionar coisas inofensivas a situações de perigo. “Se você não desliga o controle do estresse, passa a ter ansiedade pelos menores estímulos”, explica o médico Gomes de Matos.


De acordo com Neusa Corassa, do Centro de Psicologia Especializado em Mentes, além da fobia, o desequilíbrio desse sistema pode causar transtorno do pânico. O problema surge com crises súbitas e recorrentes de ansiedade. “A sensação é de morte eminente, de perda de controle e medo de enlouquecer”, explica a psicóloga. Segundo ela, na fobia há uma explicação para o aumento da ansiedade, enquanto no transtorno não há motivos aparentes.

> TAGS: ciencia saúde fobia
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