Segundo uma funcionária de 22 anos, que não quis se identificar, o salário mensal é inferior ao salário médio do país. “O salário que recebe é igual a metade do salário médio do Sri Lanka, que gira em torno de R$ 821. Tudo que fazemos é trabalhar, dormir, trabalhar e dormir”, afirmou. As jovens camponesas trabalham para custear os gastos com moradias alugadas pelo proprietário da fábrica e receber o salário no fim do mês.
“Divido o quarto com a minha irmã de 19 anos. Não temos cozinha ou banheiro independente, é apenas um dormitório. O banheiro é compartilhado por homens e mulheres que moram na mesma casa”, conta a jovem que mora em uma casa de 100 quartos. A funcionária também relata ter medo de algum tipo de violência por conta dos banheiros compartilhados entre homens e mulheres. “Nós temos muito medo do que pode acontecer se estivermos sozinhas perto deles”.
Em nota, a empresa que representa a marca de Beyoncé, TopShop, nega as informações e garante que asseguram as condições ideais de trabalho para seus funcionários. “Estamos orgulhosos de nossos esforços em fazer auditorias regulares nas fábricas que fornecem as malhas. Em todo o mundo, nossas equipes trabalham para assegurar nossos parceiros sigam à risca as determinações mundiais de bem-estar dos funcionários que prestam serviço para a linha”.
Redação O POVO Online