Missão Mars One 14/10/2014 - 15h54

Estudo prevê morte de viajantes a Marte a partir do 68º dia de missão

O estudo que foi realizado por cinco estudantes de aeronáutica do prestigioso Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), após ter analisado os dados científicos disponíveis sobre a missão
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Divulgação
O Mars One é um projeto que pretende enviar em 2024 a primeira tripulação de quatro voluntários para colonizar Marte sem retorno à Terra, , após uma viagem de sete meses

Os corajosos pioneiros dispostos a embarcar em uma missão a Marte, prevista pela empresa holandesa Mars One, começarão a morrer no 68º dia de missão, alerta um rigoroso estudo científico divulgado nesta terça-feira, 14.

Cinco estudantes de aeronáutica do prestigioso Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) chegaram a esta conclusão, após ter analisado os dados científicos disponíveis sobre a missão, que a empresa pretende transformar em um 'reality show'.

 

Segundo o informe de 35 páginas, que analisa com gráficos e fórmulas matemáticas recursos como oxigênio, nutrientes e tecnologias disponíveis para o projeto, a morte do primeiro pioneiro "ocorrerá aproximadamente aos 68 dias de missão, por asfixia".

As plantas, que teoricamente devem alim entar os colonos, produzirão oxigênio demais e a tecnologia para equilibrar a atmosfera "ainda não foi desenvolvida", afirmam os autores do estudo.

Além disso, os colonos dependerão do envio de peças de reposição em uma missão que poderá custar US$ 4,5 bilhões, uma cifra que, segundo os autores do informe, aumentará com o envio de outros equipamentos.

O Mars One é um projeto lançado pelo co-fundador da companhia, o holandês Bas Lansdorp (PDG), que pretende enviar em 2024 a primeira tripulação de quatro voluntários para colonizar Marte sem retorno à Terra, após uma viagem de sete meses.

Lansdorp rechaçou as cifras do estudo na revista Popular Science, alegando que se baseou em dados incompletos.

Mais de 200.000 pessoas de 140 países se apresentaram voluntariamente para participar do projeto, que gerou muito ceticismo, mas também o apoio de cientistas como o ganhador do prêmio Nobel de Física em 1999, Gerard't Hooft.

 AFP

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