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Patativa do Assaré 29/05/2016 - 18h25

Dez adolescentes em conflito com a lei fogem de Centro Educacional

Fuga é a segunda do fim de semana. Polícia Militar foi acionada para conter jovens, mas a viatura não havia conseguido entrar na unidade até o início da noite. Fugas em 2016 já superam todo o ano de 2015 e de 2014, com 352 fugitivos.
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Dez adolescentes fugiram do Centro Educacional Patativa do Assaré, no bairro Ancuri, no fim da tarde deste domingo, 29. Com a saída desses jovens, já  foram registrados 352 casos jovens em conflito com a lei que fugiram em 2016, o segundo somente neste fim de semana, quando 64 jovens fugiram do Centro Educacional do Passaré. O número representa mais que o dobro da quantidade de casos registrados em 2014, quando foram contatos cerca de 150 adolescentes. 
  
A informação foi repassada pelo juiz 5ª Vara da Infância e Juventude de Fortaleza, Manuel Clístenes de Façanha. Em 2015, as contagens do magistrado somaram 210 adolescentes em fugas. Os adolescentes usaram como reféns os instrutores educacionais para escapar.

A Rebelião no Patativa do Assaré começou às 17 horas. Segundo informações  do major Warner Campos, do Corpo de Bombeiros, a viatura da Polícia Militar não conseguiu entrar na tarde deste domingo no local do centro. Os adolescentes queimaram colchões e estão soltos entre os dormitórios. 

Juiz Manuel Clístenes de Façanha, juiz da 5ª Vara da Infância e da Juventude, informa que situação no Centro Educacional é provavelmente o pior dos 10 locais de acolhimento de adolescentes no Estado. “A situação é terrível. Provavelmente a pior em termos de condições físicas”, disse. 

O magistrado esteve no Patativa há cerca de três semanas e constatou que os adolescentes  “dormiam em quartos fétidos ao ponto de eu não conseguir entrar”, bebiam água do chuveiro, reclamavam que a comida era muito ruim, que os banheiros tinham com sanitários entupidos, as camas quebradas.
 
Na semana passada, o juiz recebeu denúncias de maus tratos dos adolescentes. Clístenes, então, acionou a Defensoria Pública e a entidade confirmou pelas marcas de corte nos rostos, lesões no braços e em outras partes do corpo dos jovens. “Estamos tentando mudar essa situação há muito tempo. O Estado se comprometeu no ano passado com um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) a entregar dois centros educacionais”. O prazo era até abril e até o momento não foi cumprido.
 
O POVO Online tentou contato com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, mas os telefones da assessoria de imprensa não foram atendidos.
 
No último dia 20 de maio, em entrevista ao O POVO Online, o juiz Manuel Clístenes havia informado a fuga de 262 internos dos centros educacionais da Região Metropolitana de Fortaleza.  No dia 18, dez adolescentes também fugiram do Centro Educacional Dom Bosco, no bairro João XXIII. Já no dia 21 de maio, outros seis adolescentes fugiram do Centro Educacional São Miguel, no Passaré. Neste sábado, 28, 64 jovens fugiram do Centro Educacional do Passaré e ontem, novas 10 fugas foram registradas.
 
Redação O POVO Online 

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