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Atualizada às 21h11
Estudantes ocupam a quinta escola da rede pública estadual. Os alunos da Escola de Ensino Médio Governador Adauto Bezerra, no bairro de Fátima, em Fortaleza, aderiram no início da noite desta quarta-feira, 4, a manifestações por melhorias na educação. Conforme a estudante Juliana Andressa Costa Lima, 16, aluna do 3º ano do Ensino Médio e membro do Grêmio Estudantil Professor Dantas Machado, cerca de 60 alunos da escola fazem parte da ocupação. “Estamos definindo quem deste grupo fica já para dormir a partir de hoje”, adianta.
De acordo com a estudante, os alunos assistiram à assembleia geral de professores da rede estadual que estão em greve desde o último dia 25 de abril e decidiu nesta quarto por dar continuidade à greve. Após a assembleia dos professores, os estudantes seguiram para a escola e decidiram em reunião pela adesão aos movimento de estudantes.
“Temos uma pauta que é em apoio ao reajuste dos professores, mas temos uma pauta própria. Nós ocupamos em defesa da educação, contra as portarias do governador Camilo Santana, que fecharam os laboratórios, e contra (repasse de) R$ 0,30 (por aluno) para a merenda escolar. Queremos um aumento que permita uma alimentação saudável”, elenca a estudante Juliana, lembrando ainda o passe livre para estudantes e desempregados em transporte público coletivo e as eleições diretas para escolas profissionais.
A estudante conta que o movimento irá promover, em paralelo às aulas do 3º ano que estão em curso na escola, oficinas de teatro, ecologia, dança. “Queremos que a mecanização do estudo acabe. Estudante não é feito apenas para passar no Enem e entrar no mercado de trabalho. A escola tem de ser espaço para construir e me deixar decidir se eu quero viajar o mundo estudando astronomia ou se vou ser advogada e defender a causa de gente pobre. A gente quer ter o direito de poder escolher o que quer fazer”, define.
A primeira escola a ser ocupada, na última quinta-feira, 28 de abril, foi o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Maria Alves, no Bom Jardim. Outras três escolas em Fortaleza, a Escola Estadual Castelo Branco, no bairro Damas, e a João Matos, no Montese, além da Adauto Bezerra, foram ocupadas. A Escola Presidente Geisel, no bairro Santa Tereza, em Juazeiro do Norte, também aderiu ao movimento estudantil.
Organizados em frentes, os estudantes precisam doações de materiais de limpeza, higiene pessoal, alimentos e colhões, colchonetes, lençois e travesseiros.
Conforme a professora de história do Adauto Bezerra, Anna Karina Cavalcantea ocupação dos estudante na escola têm apoio do professores. “Eles têm um calendário alternativo de atividades na escola e nós professores também somos parte. Na verdade, temos uma luta só pela educação, o que muda é a metodologia”, afirma.
Seduc
Sobre as ocupações, a Secretaria da Educação do Estado do Ceará, por meio de nota afirmou “que está aberta ao diálogo com professores e alunos. A Seduc não impedirá o acesso de alunos à escola desde que haja respeito ao patrimônio. De acordo com o Código Civil, os pais são responsáveis legais por quaisquer atos de seus filhos".
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Seduc afirmou que "não procede a informação de que há fechamento de laboratórios de informática e química nas escolas estaduais". Já sobre a merenda escolar, a secretaria informa que ela é financiada pelo Governo Federal por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), cujo valor é estabelecido pelo Ministério da Educação.
O passe livre, a Seduc aponta que não é de sua competência, e sim prefeituras municipais.
Sobre a greve dos professores, a nota reforça que "o Governo do Estado está em permanente diálogo com os representantes dos profissionais do magistério e lembra que o Ceará vem honrando todos os compromissos assumidos com todas as categorias, sobretudo com os professores. Sobre a reivindicação de reajuste, há recursos específicos para a valorização da remuneração dos profissionais do magistério. Uma posição a respeito está prevista para divulgação no dia
6 de junho de 2016".
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