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DISPERSÃO 17/04/2016 - 22h51

Manifestantes pró-Dilma começam a deixar avenida da Universidade

Assis Diniz, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores no Ceará (PT-CE), diz que a votação partiu de uma %u201Celite%u201D
notícia 4 comentários
CAMILA HOLANDA/O POVO
Manifestação começou a se dispersar por volta das 22h40min

Atualizada às 23h45min

Manifestantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) começaram a deixar a avenida da Universidade, na noite deste domingo, 17, em Fortaleza. A concentração para acompanhar a transmissão da votação do pedido de impeachment chegou a reunir cerca de 4,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A organização estimava 30 mil participantes.

Apesar da dispersão, grupos ainda resistem no local e buscam se proteger da chuva embaixo de tendas e nos acampamentos.

+ Confira as fotos da manifestação pró-Dilma

Assis Diniz, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores no Ceará (PT-CE), diz que a votação partiu de uma “elite”. “Há um aspecto dessa elite que pretende tirar da pauta do congresso nacional os processos de avanço. Eles têm uma pauta extremamente conservadora e isso está sendo negociado por eles”, considera.

A expectativa de Diniz era de que pelo menos 209 parlamentares, entre abstenções e votos contra, impedissem o avanço do processo de impeachment. "Agora é ir para as ruas. É hora de ter minha serenidade’’, afirma.

Os manifestantes criticaram a cobertura da mídia sobre o pedido de afastamento nos cartazes. A rede Globo, em especial, recebeu críticas de forma direta, em cartazes e camisas. Mensagens com “Não vai ter golpe” e “Em defesa da democracia” se espalharam na multidão.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que participam do ato pró-Dilma em Fortaleza, lembraram o massacre de Eldorado dos Carajás, que completa 20 anos neste domingo.

Com cruzes de madeira, placas e faixas, os integrantes do MST marcharam entre os demais manifestantes e disseram que continuarão lutando pela reforma agrária, como faziam os agricultores mortos no massacre do Pará, em que 19 trabalhadores sem-terra foram mortos pela PM.

“Nossa forma de homenagear esses companheiros é continuar a luta pela reforma agrária, continuar ocupando terras e nos mobilizar por esse direito tão importante”, disse a integrante da coordenação estadual do MST Maria de Jesus dos Santos.

Redação O POVO Online com informações
dos repórteres Camila Holanda e Rômulo Costa

espaço do leitor
Gugu 18/04/2016 12:59
COMO SE VIU, DE NADA ADIANTARAM ESSAS MANIFESTAÇÕES.
Comentarista 18/04/2016 11:00
Não, não vai ter golpe. Só um impeachment.
Angelo Costa 18/04/2016 09:33
Enquanto isso a elite sindical está nadando em dinheiro. Como o presidente nacional da CUT recebe 30mil reais mensalmente para apenas frequentar 3 reuniões anuais. Todas as estatais e fundos de pensões abarrotados de sindicalistas MAMADORES de dinheiro público.
pinto 17/04/2016 23:56
elite esse de Assis ganha R$ 12.000,00 no SINE-CE, o zé ganha R$ 80.000,00 e não é elite esses burgueses corruptos.
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