Antes de seguir para o Caixa Beneficente dos Militares do Ceará (Cabemce), onde aconteceria o velório do sargento José Eudes da Silva Monte, 46. O filho dele, Jefferson Monte, de 18 anos, falou ao O POVO sobre o orgulho e a gratidão que sente pelo pai.
"Meu sonho é ser PM igual a meu pai. Ele dentro de casa era um exemplo para mim e meu sonho é ser que nem ele. E um dia ele vai me ver fardado", relatou.
Conforme o filho do sargento Monte, o pai era uma pessoa sem inimizades."Ele era tranquilo, excelente. Ninguém fala mal do meu pai", relatou.
Jefferson ainda diz seu pai apoiava a decisão e que dizia "se é o seu sonho, pois vá", relatou. Agora, a preocupação do jovem é com a família, o sargento deixa esposa e uma outra filha do casal de 19 anos.
"Meu pai não podia morrer. Vou ter que assumir minha família, uma responsabilidade nas costas, tem minha irmã e a minha mãe", alertou.
Jefferson era dito pelos conhecidos o mais forte dos parentes, pois acompanhou o pai a todo instante, mas confessou que, em determinados momentos foi difícil se conter. "Fui o primeiro a chegar na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), quando vi a mão dele suja de sangue comecei a tremer e não consegui a ficar em pé", relatou.
O caso
S. Monte baleado na cabeça na noite de terça-feira, 26, durante roubo a um coletivo da linha Conjunto Ceará-Antônio Bezerra. Ele foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento do conjunto e depois levado ao IJF. A morte cerebral do policial foi anunciada nesta quinta e a família optou por doar os órgãos. O filho do PM diz que o coração dele ainda estava forte.
Após o crime, foi montada uma operação envolvendo a PM, a Polícia Civil, com o 12º Distrito Policial, e a Coordenadoria de Inteligência (Coin), que acabou na prisão em flagrante dos suspeitos: Raquel Rodrigues Lima, 19, Rogério dos Santos Rocha, 19, e de Raimundo Nonato Sousa Barroso, 24.
O último preso é Cristian Nilton Nascimento da Silva, 20, apontado pela Polícia como o responsável por atirar no policial. Ele foi detido ontem à noite no distrito da Jurema, na Caucaia. Conforme o capitão Ferreira, do 12º Batalhão da Polícia Militar, a mãe do suspeito reconheceu o filho pelas imagens divulgadas na TV e resolveu denunciá-lo.
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