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imagens em presídio 23/01/2015 - 15h25

''Sistema carcerário brasileiro é ineficaz'', diz pesquisadora sobre vídeo de detentos

Presos aparecem "ameaçando" sair da unidade, em Caucaia. Sejus-CE disse que os internos foram identificados e o material ilegal apreendido
notícia 5 comentários
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Amanda Araújo amandaaraujo@opovo.com.br
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A divulgação de um vídeo, em que detentos de uma cela da penitenciária Francisco Adalberto de Barros Leal (UPFABL) aparecem ameaçando sair do local, em Caucaia, viralizou nas redes sociais, nesta semana. Para a antropóloga Jânia Perla Aquino, do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da Universidade Federal do Ceará (UFC), as imagens mostram uma realidade do sistema carcerário brasileiro.

“Nossas prisões são precárias e falham nas suas duas funções: de isolar o preso enquanto ele cumpre a pena e de promover a sua reintegração à sociedade. Eles deveriam ter condições dignas para sair do cotidiano de crimes”, explica Jânia. Nas imagens, um dos detentos diz que eles estão no “Carrapicho” - como a penitenciária é conhecida - e “o clima ta estressante, insuflando marola, bota isso aí no ‘zap zap’”.


A questão de objetos ilícitos nos presídios brasileiros não é nova e as fragilidades já haviam sido mostradas, por exemplo, em vídeo gravado na cela do Complexo de  Pedrinhas (MA). Na época, os detentos mostraram o saldo de um motim: corpos de rivais decapitados e a comemoração do horror.

“O ambiente é degradante, eles não tem uma alimentação ou higiene adequada, vivem em celas superlotadas. Afora isso, eles utilizam a tecnologia contrabandeada a seu favor, comandando assassinatos, assaltos e até ‘ensinando’ quem está fora”, argumenta a pesquisadora. Além do isolamento que não é satisfatório, Jânia destaca o “ódio social” das pessoas.

“Há muito preconceito com os presos. A prisão deveria ter a função de reeducar, mas a nossa sociedade, aterrorizada pela violência, espera vingança com os criminosos sendo punidos lá dentro”, avalia. A Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus-CE) informou, em nota, que os internos que gravaram o vídeo foram identificados e o material ilegal apreendido. “A Sejus tem intensificado as vistorias e outras ações que evitem o uso da rede social por parte dos internos, apreendendo celulares e instaurando procedimento contra estes usuários”, completa.

O Ministério Público do Ceará informou ainda que deve realizar visitas às unidades penitenciárias do Estado. "As demandas precisam ser levadas à Sejus, queremos fazer uma inspeção para levantar irregularidades e repassar ao Conselho Nacional", detalha a promotora de Justiça e presidente do Conselho Penitenciário do Ceará, Camila Gomes Barbosa.


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espaço do leitor
Censurado 24/01/2015 17:06
Jornaleiros da treta! Só publicam os comentários que são autorizados e que passam na censura do vosso partido? Este pasquim está cada vez mais vendido ao partido/patrão. Agora vão publicar este comentário para fingir que são democráticos? Metam a vossa democracia corrupta no cu.
Lindenberg Oliveira 24/01/2015 10:08
Precisamos exercer nosso papel de cidadão para engrandecer a educação do povo do nosso país, pois a educação é a base de entre outras coisas vivermos pacificamente em sociedade do contrário pergunto aos que lerem: "Como ressocializar pessoas que nunca foram socializada ? É a realidade de muitos
Luciano Alves 23/01/2015 20:06
Só essa pesquisadora não sabia, eu já sabia há bastante tempo.
Eu 23/01/2015 19:34
tá aí, algo que não fazia idéia
Liberato A. 23/01/2015 19:27
Para quando uma reportagem, uma atitude de preocupação destes antropólogos, politólogos, sociólogos de meia-tijela , com as viúvas e órfãos deixados por estes criminosos? Como será que sobrevivem? Que apoio têm do Estado?
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