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de 1603 a 2013 07/12/2013 - 17h00

A história da seca no Ceará

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Ana Mary anamary@opovo.com.br
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Demitri Túlio demitri@opovo.com.br
O caderno especial do jornal O POVO, "A peleja da água", mostra o drama da seca no Ceará. Fotos: Fábio Lima/ O POVO
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Há pesquisadores que demarcam 1603 como o ano da primeira seca registrada no Ceará, depois da “chegada do branco”. A memória histórica conta que a seca, além dos índios, fez o português Pero Coelho de Souza desistir da colonização local.

Saiba mais sobre a seca no Ceará
607,5 mm - As chuvas acumuladas entre 1º de fevereiro e 31 de maio, no Ceará, têm uma média histórica de precipitações de 607,5 milímetros. Este parâmetro considera os últimos 30 anos, e o intervalo de tempo (quatro meses) delimitado é o período de estação (ou quadra) chuvosa do Estado. As informações são da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), por meio da assessoria de comunicação.

Quadra invernosa - A Funceme observa ainda que 75% das chuvas do ano se concentram na quadra chuvosa: “Ou seja, a quantidade de chuva entre fevereiro e maio é bastante importante para o resultado da safra e para o gerenciamento de recursos hídricos”. A previsão climática realizada no fim de janeiro, explica o órgão, é tida como “a mais importante do ano, pois vai nos dar uma ideia de como será o período chuvoso”.

 

 Seca ou inverno - As observações ao longo do tempo resultaram em um critério matemático usado pela Funceme para classificar a estação chuvosa no Ceará. Os anos secos ocorrem quando as precipitações pluviométricas, entre fevereiro e maio, não ultrapassam 493,2 milímetros; de 493,3 a 631,2 milímetros, temos anos normais; e acima dos 631,3 milímetros são estações acima da média (anos chuvosos).

 Estiagem ou seca - Dois conceitos se somam para gerar os números e as situações definidas acima: estiagem e seca. A estiagem se relaciona “à redução das precipitações pluviométricas, ao atraso dos períodos chuvosos ou à ausência de chuvas previstas para uma determinada temporada, em que a perda do solo é superior à sua reposição”. A seca diz da intensidade, durabilidade e extensão dessas ocorrências. As definições foram extraídas do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991 a 2010 – Volume Ceará, elaborado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil e Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina. A publicação, de 2011, está disponível no site do Ministério da Integração Nacional (www.integracao.gov.br).

 Tempo - A estiagem, completa o estudo, existe “quando há um atraso superior a quinze dias do início da temporada chuvosa”. Ao lado da seca, torna-se “um dos desastres de maior ocorrência e impacto no mundo, devido, principalmente, ao longo período em que ocorre e a abrangência de grandes áreas atingidas”.

 Estudo - O Atlas mapeou 20 anos de secas e estiagens que atingiram o Ceará, de 1991 a 2010. O recorte também se insere nos arquivos da Funceme, que forneceu ao O POVO a cronologia das secas no Estado a partir de 1950. Mas, de acordo com cronistas de outras épocas, secas e estiagens são sentidas pelos cearenses e pelo semiárido desde o século XVII. Há pesquisadores que demarcam 1603 como o ano da primeira seca registrada no Ceará, depois da “chegada do branco”. E a falta d´água matou gente e natureza de sede nos 1700, 1800, 1900... Os dados estão dispersos em órgãos como o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), em banco de dados de jornais como O POVO e na literatura local (como o livro O Quinze, de Rachel de Queiroz, que retrata a seca de 1915).

 RÉGUA DAS CHUVAS
Abaixo, a cronologia mais precisa da Funceme (com os milímetros de precipitações pluviométricas registrados na quadra chuvosa) que indicam os anos de seca. A partir da década de 1950:
1951 – 297,28 milímetros
1953 – 390,97 milímetros
1954 – 483,08 milímetros
1958 – 206,87 milímetros
1966 – 456,44 milímetros
1970 – 370,31 milímetros
1972 – 430,88 milímetros
1979 – 428,89 milímetros
1981 – 488,54 milímetros
1982 – 477,81 milímetros
1983 – 307,87 milímetros
1990 – 426,84 milímetros
1992 – 444,14 milímetros
1993 – 289,31 milímetros
1998 – 241,5 milímetros
2001 – 442,86 milímetros
2005 – 444,93 milímetros
2010 – 302,27 milímetros
2012 – 302,47 milímetros
2013 – 376,79 milímetros

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