"Depois do AI-5, no fim de 68, fiquei uns 10 ou 15 dias aqui (em Fortaleza) numa situação muito precária. Era muito conhecido e a polícia queria me prender. Fiquei sumido, cada dia em uma casa. Sai de Fortaleza no dia 25 de dezembro de 1968, no porta-malas de um carro, para passar na barreira e pegar um trem em Parangaba. De lá, fui para o Crato (CE), para Souza (PB), Recife (PE), Salvador (BA), até São Paulo – tudo de ônibus. Mas fazia isso já engajado no PCdoB, com ajuda de outras pessoas (do partido). Já tinha outro nome, estava na clandestinidade pra valer. (...) (Fiquei em São Paulo) um ano e meio até julho de 1970, quando fui para o Araguaia.
(...) A guerrilha funcionava de modo estanque, você só conhecia com quem vivia. Daqui do Ceará só conheci o Bergson (Gurjão). Os outros não sabiam que estavam lá. (...) Vi ele morto (Bergson). Quando estava preso, houve um combate na selva e vi o corpo dele chegando, com os olhos bem arregalados, sinal que ele tinha morrido em combate. Um oficial do Exército também chegou ferido. Eu estava na base de Xambioá, preso, na época, sendo torturado"
Em entrevista nas Páginas Azuis publicada no O POVO em 27 de outubro de 2003
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