A taxa de desemprego do Ceará subiu a 8% no primeiro trimestre de 2015, ante 6,6% no quarto trimestre de 2014. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta quinta-feira,7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Ceará apresentou resultados quase iguais à média nacional, que registrou alta de 7,9% no mesmo período, ante 6,5% do último trimestre do ano passado, maior taxa verificada desde o 1° trimestre de 2013(8,0%). Porém no Nordeste o índice de desemprego superou em 1,7 pontos percentuais os do Brasil e apontou alta de 9,6% para os três primeiros meses de 2015 e 8,3% para o quarto trimestre de 2014, sendo a maior taxa verificada. A menor ficou noSul (5,1%). Entre as unidades da federação, Rio Grande do Norte teve a maior taxa (11,5%) e Santa Catarina, a menor (3,9%).
Nível de ocupação
O nível da ocupação(indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) no Brasil, no 1° trimestre de 2015 foi estimado em 56,2%. Este indicador apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre anterior, quando era 56,9% e também em comparação com igual trimestre de 2014 (56,8%). A região Nordeste apresentou o menor nível de ocupação (51,4%) no território nacional. As regiões Sul (60,6%) e Centro-Oeste (60,3%) apresentaram os maiores percentuais.
No 1º trimestre de 2015, o nível da ocupação dos homens foi estimado em 67,4% e o das mulheres, em 45,9%. Este comportamento diferenciado deste indicador foi verificado nas cinco grandes regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (69,5% para homens e 42,8% para mulheres), e a Sul com a menor diferença (70,5% para homens e 51,3% para mulheres).
O nível da ocupação do grupo etário de 25 a 39 anos foi estimado em 74,9%, enquanto que, para o grupo etário de 40 a 59 anos, em 69,3%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esta estimativa era 56,0%. Entre os menores de idade, de 14 a 17 anos, esta estimativa foi 15,4%, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais), 22,0%.
Nos grupos com níveis de instrução mais altos, o nível da ocupação era mais elevado. No 1º trimestre de 2015, 30,9% das pessoas sem nenhuma instrução estava trabalhando. No grupo das pessoas com nível superior completo, o nível da ocupação chegou a 78,6%.
Rendimento médio real fica estável em relação ao 1º tri de 2014
No 1º trimestre de 2015, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.840. Este resultado em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.840) foi considerado estável. Na comparação com o trimestre anterior (R$ 1.825), houve alta de 0,8%.
Aqui no Ceará, o rendimento médio ficou em R$ 1.137 para o mesmo período, registrando estabilidade, quando comparado com os R$ 1.135 do último trimestre de 2014.
Redação O POVO Online