[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Realizadores opinam sobre distribuição e público no cinema nacional | O POVO Online
CINE CEARÁ 23/06/2015 - 19h49

Realizadores opinam sobre distribuição e público no cinema nacional

O POVO Online conversou com Jorge Furtado, Leandra Leal e Halder Gomes sobre as dificuldades de emplacar filmes nacionais no circuito dominado por blockbusters americanos
TATIANA FORTES/O POVO
Leandra Leal foi homenageada no Cine Ceará deste ano
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O 25º Cine Ceará, festival realizado em Fortaleza, é uma oportunidade para o público conhecer outros olhares do cinema. Aproveitando a passagem dos diretores Jorge Furtado e Halder Gomes, e a atriz Leandra Leal, pelo o evento, O POVO Online conversou com o trio sobre as dificuldades de emplacar filmes nacionais no circuito dominado por blockbusters americanos.

Para o diretor Jorge Furtado, que esteve em Fortaleza para a pré-estreia do filme 'Real Beleza', o circuito nacional convive com um 'engarrafamento' de filmes brasileiros. Devido ao domínio das salas de cinema pelos blockbusters, um longa-metragem é finalizado, mas acaba demorando para ser lançado. Segundo o realizador gaúcho, o grande desafio, atualmente, é a distribuição.


"São muitos filmes por ano, diversificados, de todos os tipos. A grande dificuldade é chegar na tela, porque o Brasil possui 2.800 salas, tem filme sendo lançado com 1.500 cópias. Então, três ou quatro blockbusters americanos tomam quase toda a totalidade das salas. Existe uma demanda reprimida de filmes brasileiros, um engarrafamento. Tem um monte de longa para ser lançado, mas não consegue. Está pronto, mas não sabe quando vai ser lançado. Não tem sala. Essa dificuldade, realmente, é a maior", comentou Furtado.

Diante deste cenário, espaços como a televisão e a internet podem ser alternativas para as produções brasileiras que ficam de fora do circuito nacional, acredita o diretor de 'O Mercado de Notícias'. Entretanto, Jorge Furtado não abre mão do lançamento ocorrer na sala de cinema.

"A gente tem que pensar que a sala de cinema não é o único espaço para o filme ser visto. Cada vez mais aumenta a possibilidade de mostrar o filme na televisão, na internet, em várias mídias diferentes. Mas, o espaço do cinema é importante, nobre, e o lançamento de filmes deveria ser em uma tela grande. Espero que meus filhos e netos não percam a experiência do cinema, de assistir em uma sala escura e sem controle remoto, com pessoas do seu lado", disse Jorge.

Batalha da distribuição

Homenageada na abertura do Cine Ceará, na última quinta-feira, 18, a atriz Leandra Leal tem estudado novas formas de se fazer cinema. A carioca esteve envolvida no projeto da trilogia de 'Operação Sônia Silk', tanto na atuação, como na produção, e narrou à reportagem o difícil processo de distribuição do longa.

"Eu me permito, tanto como atriz, como produtora, investigar outras formas de se fazer cinema. Participei da 'Operação Sônia Silk' como produtora e atriz, junto com outros parceiros. Foi uma investigação de um novo modo de fazer cinema, da gente conseguir produzir com orçamento baixo três longas, em pouco tempo. Temos que nos perguntar quem vai ver nosso filme, para quem que a gente está fazendo. A gente tem um déficit muito grande na distribuição. Vejo com 'Operação' como foi a batalha para chegar no cinema. Tem público para tudo, tanto para blockbusters, como o cinema autoral", contou.

Zona de conforto do espectador

Diretor de Cine Holliúdy, Halder Gomes conseguiu lotar as salas de cinema do Brasil e virou fenômeno de bilheteria, em meio a grandes produções. O filme em 'cearensês' foi um dos dez filmes mais vistos em 2013. Nos meses em que ficou em cartaz por todo o País foram quase meio milhão de espectadores e R$ 4,5 milhões de bilheteria.
Segundo o cineasta, uma das grandes dificuldades é resgatar o espectador da zona de conforto. Na opinião de Halder, os festivais são importantes para apresentar uma nova proposta ao público acostumado com os blockbusters.

"É um processo contínuo, demorado, é difícil tirar o espectador da zona de conforto daquele filme que tem um mega orçamento para fazer seu marketing, que está onipresente em tudo. O festival é importante para isso, cumpre esse papel de apresentar e dizer que está com outros conteúdos para que as pessoas possam ampliar seu olhar, não que um seja mais importante do que o outro, mas para dar essa diversidade de olhares", afirmou o diretor.

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fernando magalhaes 24/06/2015 07:22
É muito papo e pouco sucesso...VÔTE!!!
fernando magalhaes 24/06/2015 07:22
A Glauber Rocha...
fernando magalhaes 24/06/2015 07:21
chamem o mazarope...
fernando magalhaes 24/06/2015 07:21
chamem o didi...
fernando magalhaes 24/06/2015 07:21
Chamem o zé trindade...
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