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Quando terminou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), governos de países ainda subpovoados, entre os quais Venezuela e Austrália, iniciaram campanha na Europa para incentivar novos imigrantes, primordialmente os refugiados pelo conflito. A Administração das Nações Unidas para o Auxílio e Reconstrução (Unrra), organismo existindo de 1943 a 1947, participou desses reassentamentos de pessoas, inclusive no Brasil.
As faltas de criatividade, solidariedade ou iniciativa protelam soluções para o êxodo de migrantes (foto) de agora para o Velho Mundo. Incluindo fugitivos da Síria e do Iraque. Nações com territórios imensos e despopulacionados poderiam recebê-los, garantindo a eles ocupações remuneradas, terras e casas. A exemplo do Cazaquistão. Nono país na extensão geográfica, soma 17 milhões de habitantes, porém seis pessoas por quilômetro quadrado. Além disso, a pujança financeira cazaque se movimenta pelos petrodólares. A construção da nova capital do Cazaquistão, Astana, embora kitsch, foi menos problemática e questionada que a de Brasília.
Assim como a Rússia, o maior país do mundo, mesmo depois do desmembramento da URSS e que registra vazios demográficos na Sibéria, provavelmente a região em desenvolvimento mais promissora do Planeta. Tanto no Cazaquistão quanto na Sibéria, os migrantes afro-asiáticos que perambulam pela Europa Ocidental, procurando nações prósperas, talvez pudessem sentir-se, psicogeograficamente, numa canaã.
O contraditório está na Hungria, onde se aboliram cercas de fronteiras em 1989, interceptando fugitivos do regime comunista, extinto naquele ano, agora são reerguidas para barrar migrantes cruzando a Sérvia.
Na quinta-feira passada, dia 27, foi descoberto na Áustria caminhão-frigorífico abandonado com cadáveres de 71 expatriados já em decomposição. É os que chegam pelas estradas e ferrovias. Via Mediterrâneo, outros morrem atrás da terra incerta.
DIMAS GASSMAN
Dos desdobramentos da vitória do São Paulo Futebol Clube sobre o Ceará Sporting Club, na quarta-feira passada, dia 26, o colunista Sergio Redes foi antológico no texto do dia seguinte. Comparou a tática do vovô de Porangabussu ao filme O incrível exército Brancaleone (L’armata Brancaleone), de Mario Monicelli, em 1966. Acrescentou que o ex-supervisor técnico do Ceará, Dimas Filgueiras, era sósia do ator da película, o italiano Vittorio Gassman (1922-2000).Possivelmente, jamais Dimas receberá outro elogio como esse. Para quem conhecia Gassman do cinema e do teatro, afirmava que se o intérprete foi convencional de frente às câmeras, no palco era um gênio da encenação. A exemplo do inglês Laurence Olivier, do francês Jean-Louis Barrault e do brasileiro Paulo Autran.
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