[an error occurred while processing this directive] Novo ministro da Saúde defende "repensar" tamanho do SUS

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RICARDO BARROS 17/05/2016 - 11h30

Novo ministro da Saúde defende "repensar" tamanho do SUS

O gestor criticou ainda direitos garantidos pela Constituição, que seriam insustentáveis
notícia 9 comentários
Rovena Rosa/Agência Brasil
Indicação do PP, Ricardo Barros já era cotado para assumir a saúde desde abril, ainda no governo Dilma

O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), defende que o governo interino de Michel Temer (PMDB) "repense" direitos garantidos pela Constituição - incluindo o acesso universal a Saúde. Segundo Barros, o País não conseguirá, em algum momento, sustentar mais as "obrigações" e precisa rever o tamanho do Sistema Único de Saúde (SUS).

"A Constituição cidadã, quando o Sarney sancionou, o que ele falou? Que o Brasil iria ficar ingovernável. Por quê? Porque só existem direitos lá, e não deveres. Nós não vamos conseguir sustentar o nível de direitos que a Constituição determina”, diz o ministro, em longa entrevista publicada nesta terça-feira, 17, no jornal Folha de S. Paulo.

“Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e em outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las", conclui Barros.

Cortes na Saúde

Apesar de admitir falta de recursos, o novo ministro ainda evita falar em cortes na Saúde. "O que existe é a certeza de que faltam recursos, mas onde haverá impacto dessa falta nós vamos decidir depois que a equipe econômica me afirmar que não vai ter capacidade de suprir o que estava previsto no Orçamento”, disse.

O ministro também não fala em uma antiga promessa do governo Dilma, da expansão da cobertura do SUS. Ao invés disso, Barros fala em uma missão de "gestão de sistema", evitando fraudes no cartão do SUS e criando uma equipe para cuidar de má aplicação de recursos.

Indicação da bancada do PP, Ricardo Barros já era cotado para assumir a pasta no governo de Dilma em abril. Sua indicação, no entanto, foi vetada de última hora pelo partido, que decidiu votar pelo afastamento da petista.

Redação O POVO Online

espaço do leitor
Raquel Alves 04/09/2016 18:08
Como se as obrigações fossem cumpridas! Nunca foram. Temos anos de juros por conta de toda a negligência feita.
Raquel Alves 04/09/2016 18:08
Como se as obrigações fossem cumpridas! Nunca foram. Temos anos de juros por conta de toda a negligência feita.
Raquel Alves 04/09/2016 18:08
Como se as obrigações fossem cumpridas! Nunca foram. Temos anos de juros por conta de toda a negligência feita.
Chico da Pajuçara 18/05/2016 10:11
Quando o atendimento passou a ser no chão, em macas nos corredores? E as filas da morte, começaram quando, no governo de quem?
Chico da Pajuçara 18/05/2016 10:09
Governo Lula: Fechamento de 15 mil leitos do SUS. Governo Dilma: Fechamento de 25 mil leitos do SUS. Quem estava no poder há 13 anos? Quem acabou com o SUS?
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