Governo Temer
Aliados afirmam que Temer terá apoio do Congresso caso assuma Presidência
11/05/2016 | 16:36Em um dia movimentado no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, deputados aliados se reúnem com o vice-presidente Michel Temer e afirmam que, caso Dilma Rousseff seja afastada da Presidência na votação desta quarta-feira, 11, do Senado, ele terá apoio da maioria do Congresso Nacional para governar o país e aprovar as medidas necessárias para o país.
Desde cedo o Senado realiza sessão extraordinária que vai decidir sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Caso a maioria decida pelo afastamento, a presidente será notificada e afastada por até 180 dias.
Ao chegar ao Palácio do Jaburu, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) informou que, uma vez que Câmara e Senado aprovem o processo de impeachment de Dilma, dificilmente os parlamentares não darão sustentação a um governo Temer.
O deputado Danilo Forte (PSB-CE) afirmou não ter dúvidas de que Temer contará com apoio necessário no Congresso Nacional e poderá aprovar matérias que garantam que o país volte a ter uma economia aquecida e reduza a inflação.
“Acho que fora algumas posturas sectárias, presas ao passado, temos a compreensão de que a quase absoluta unanimidade do Congresso Nacional tem a preocupação de corresponder ao que o povo brasileiro quer. Então, o presidente Michel Temer terá facilidade na tramitação das matérias, principalmente porque o espírito público tem de estar acima das pretensões pessoais e individuais dos parlamentares”, destacou Forte.
Desde o início da manhã, o vice-presidente Michel Temer mantém as articulações das últimas semanas sobre a composição da equipe de governo para o caso de assumir a Presidência.
Próximo do horário do almoço, ele deixou o Palácio do Jaburu e foi à residência de José Sarney, ex-senador e ex-presidente da República. Ao longo do dia, Temer vem recebendo deputados da bancada do PMDB de Minas Gerais e aliados, entre eles o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.
Agência Brasil