Primeiro senador a defender Dilma, Telmário Mota diz que ela não roubou

Telmário avaliou que o prejuízo maior será da população e que o processo de impeachment contra a Dilma começou pelo revanchismo do PSDB

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Primeiro senador a se manifestar na tribuna do Senado em defesa da presidente Dilma Rousseff, o senador Telmário Mota (PDT- RR) destacou que o Brasil vive hoje um momento “histórico e vergonhoso”.

Em defesa de Dilma, Telmário avaliou que o prejuízo maior será da população e que o processo de impeachment contra a Dilma começou pelo revanchismo do PSDB e passou pelo ódio do denunciado de corrupção, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “A presidente Dilma não roubou, não desviou dinheiro e não cometeu crime de responsabilidade”, garantiu o governista.

O pedetista disse que nunca se ouviu falar tanto em democracia e na Constituição brasileira pelos dois lados, mas, segundo ele, essa democracia não está sendo respeitada, “porque o voto democrático das urnas está sendo retirado de milhares de eleitores que fizeram uma opção”.

O senador citou diversos programas criados por Dilma e pelo governo petista. Telmário afirmou que o estado de Roraima deve a eles o fato de terem luz para todos, ciclovias, pavimentações e Minha Casa, Minha Vida. Para Telmário, o impeachment é um revanchismo do PSDB “não contra a Dilma, não contra o PT, mas contra o povo brasileiro, porque nunca aceitaram o resultado das urnas”.

Ele acrescentou que tanto o autor do pedido de impeachment, advogado Miguel Reale Júnior, quanto o relator da matéria, senador Antônio Anastasia (MG), são filiados do PSDB. “Um processo de tamanha repercussão política para o país não podia ter esse caminho, esse destino e essa condução”, destacou, se referindo ao protagonismo do partido de oposição.

O senador pedetista foi o décimo segundo senador a discursar, de um total de 68 senadores inscritos antes da votação da matéria. A expectativa é que, se não for suspensa, a sessão siga até a madrugada desta quinta-feira, 12.

Agência Brasil

> TAGS: dilma impeachment senado

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Chico da Pajuçara 12/05/2016 10:55

O PSDB, DEM e PPS, que eram os únicos a fazerem oposição aos governos mais corruptos da história, não tinham sequer 15% do parlamento, a presidente Dilma e o PT caíram de podres!

Chico da Pajuçara 12/05/2016 10:45

E se for cobrar as centenas de escândalos ocorridos no seu governo, então...

Chico da Pajuçara 12/05/2016 10:44

Precisa explicar melhor a roubalheira na Petrobrás, onde autorizou como Presidente do Conselho de Administração da Petrobrás a compra superfaturada em mais de US$ 1 bilhão de dólares a refinaria de Pasadena, tecnologicamente ultrapassada, mais de 50 anos de uso, chamada de ruivinha, dado a quantidade de ferrugem em suas instalações.

Amaury 12/05/2016 07:15

Admitindo-se que madamA não roubou, mas deixar roubar de forma cínica e descarada como fizeram seus acólitos e terceirizar o poder a uma quadrilha liderada por seu patrono são crimes hediondos e o povo paga caro por tanta omissão e irresponsabilidade, conta outra maluco.

Júlio Coelho 11/05/2016 19:25

A oposição sempre teve número insignificante de deputados e senadores. Não pode ela realizar um processo de impeachment sem apoio da sociedade e de partidos que reconheceram os crimes que viam sendo cometidos. Os votos estão sim, sedo retirado pelo estelionato eleitoral realizado para obtê-los. Em qualquer país serio somente esse estelionato seria mais que suficiente para um impeachment. O povo que bota também tira. Isso é democracia.

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