[an error occurred while processing this directive] Memória da arte bonequeira | O POVO
"PROJETO ATRÁS DA EMPANADA" 15/12/2016

Memória da arte bonequeira

Grupo Ânima lança hoje plataforma online com fotos e textos que reconstroem a história do teatro de bonecos no Ceará
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Marcos Sampaio marcossampaio@opovo.com.br
DIVULGAÇÃO
Graça Freitas, do Grupo Formosura de Teatro, é uma das artistas que tiveram seus trabalhos analisados pela pesquisa do grupo Ânima. Resultado vai ser apresentado hoje em evento no anexo do TJA


Existe um engano comum que diz que o teatro de bonecos é para as crianças.

 

Ledo engano, tem boneco de todo jeito, contando todo tipo de história e para

todos os públicos. Com uma história milenar que se mistura à história do teatro convencional, os bonecos podem ser felizes, tristes, engraçados, ranzinzas, moralistas, imorais ou o que mais seu manipulador quiser. Opa! Mas quem é o manipulador nessa história, o boneco ou o homem por trás dele?


“(O bonequeiro) Cristiano Castro diz que não é a gente quem escolhe o boneco, é ele que escolhe a gente”, comenta Tatiane Sousa, produtora executiva e atriz do grupo Ânima. Desde o último setembro, ela vem percorrendo estradas entre Fortaleza e Aquiraz (onde fica o Circo Tupiniquim) em busca de contar histórias de bonequeiros que estão nessa função há mais de 20 anos. Foram cerca de 150 km feitos de bicicleta ao lado de Cleomir Alencar, diretor do grupo, que agora são apresentados no projeto “Atrás da Empanada – Memórias do teatro de bonecos em Fortaleza”.


Lançada hoje, às 17 horas, na Praça Mestre Pedro Boca Rica (anexo ao Theatro José de Alencar), a pesquisa traz fotos, vídeos e textos que invadem os bastidores do trabalho de 10 bonequeiros cearenses. São eles Ângela Escudeiro, Augusto Bonequeiro, Graça Freitas (Grupo Formosura), Izabel Vasconcelos (Epidemia de Bonecos), Cristiano Castro (Bricoleiros), Eliézio Pereira (Calú Maravilha), Claudio Magalhães (Epidemia de Bonecos), Eliania Damasceno (Bricoleiros), Omar Rocha (Circo Tupiniquim) e João Andirá.


“Nosso trabalho partiu de uma inquietação. Por que temos uma palavra ao forte, que é bonequeiro, e não temos nenhuma pesquisa sobre o teatro de bonecos? Então, a gente foi espiar atrás da empanada (pano que esconde os atores em alguma modalidades de teatro de bonecos) para saber como é a pesquisa de criação de cada um e vimos como é diverso”, explica Tatiane, que reuniu esse material num blog com fotografias e textos etnográficos e poéticos. “Queria ter uma delicadeza, um olhar sobre a pessoa. Por isso o texto é uma prosa poética”, completa a artista que ainda incluiu no projeto um conjunto de cartões postais que serão destruídos gratuitamente em equipamentos culturais da Cidade.


“No processo (da pesquisa), fui percebendo que tem algo místico e um encantamento do bonequeiro com o objeto que ele manipula”, observa Tatiane.

 

“O bonequeiro, quando vai para trás da empanada, ele se esconde. Quem aparece é o boneco”, explica, já adiantando que existem exceções. É o caso de Augusto Bonequeiro e seu parceiro Fulerage, que interagem no palco. “Ângela Escudeiro escreveu o livro O Bonequeiro de Escada, que diz que ele é esse ator que faz escada para o personagem, além de fazer uma brincadeira com a cidade dele. É uma relação profunda de encantamento e generosidade. Não é ele quem faz sucesso, é o boneco”

 

O POVO Online

Veja o projeto no link: atrasdaempanada.wordpress.com

 

Serviço

 

Atrás da Empanada

Quando: lançamento hoje, às 17 horas

Onde: Praça Mestre Pedro Boca Rica (anexo ao TJA. Rua Liberato Barroso, 525 - Centro)

Gratuito

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