[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Política atrasa desempenho da cultura | O POVO
GESTÃO 21/06/2012

Política atrasa desempenho da cultura

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A equipe da Secult – que ainda inclui remanescentes da articulação política de Pinheiro como José Anchieta Cunha, atual coordenador do patrimônio histórico cultural – sofre críticas de artistas pela falta de experiência na gestão cultural. Sobre o assunto, Maninha Morais responde: “Um dos principais problemas do campo cultural do País é a profissionalização de seus gestores. O nosso quadro de funcionários efetivos é mínimo e não atende às necessidades da pasta. Um número significativo está em processo de aposentaria. Nós precisamos, realmente, pensar num concurso, que assegure um quadro de funcionários permanentes para qualificar a gestão”.


Por outro lado, alguns apontam que o maior problema da Secult atualmente é a fragilidade política da secretaria junto ao gabinete do governador.


Um artista, que não quis se identificar, afirmou à reportagem que “existe uma incompetência administrativa visível que só quem convive com isso sabe”. Todavia, ele aponta a centralização da aprovação dos projetos pelo gabinete do governador como grave problema da pasta. “Eles não conseguem aprovar nada, não conseguem chegar ao governador”, afirma.


O cineasta e diretor do Cine Ceará, Wolney Oliveira, descarta a justificativa da falta de força política da secretaria. “A inoperância da Secult se deve a um problema de gestão”, afirma ele. Ele aponta o aumento dos recursos disponibilizados por Cid Gomes para o Sistema Estadual de Cultura como um fato que contraria isso.


“Eu, na verdade, ainda acredito profundamente na sensibilidade do governador Cid Gomes. Eu me recuso a acreditar que esta turma que está na Secult permaneça. A despeito de todos os acordos políticos, não podemos aceitar isto”, critica.


Já para Ivan Ferraro, vice-presidente da Associação de Produtores de Disco do Ceará, a falta de uma visão estratégica do governo do estado relegou a Secult a um papel assistencialista. “Se o governo não tiver um entendimento estratégico do desenvolvimento que a Secult pode trazer, vamos continuar sendo uma secretaria de balcão, de esmola, de ajuda para produtores culturais”, reclama.


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