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O clichê sobre “a primeira impressão é a que fica” já não se restringe mais apenas às relações sociais. Agradar de primeira tem sido também a fórmula de sucesso que consegue atrair diariamente uma média de 1.400 pessoas para o Museu da Língua Portuguesa, aberto em 2006, em São Paulo. Em seis anos de funcionamento, já foram mais de 2,7 milhões visitantes do mundo inteiro. O espaço instalado em plena Estação da Luz (uma das estações de metrô mais antigas e movimentadas do centro da capital paulista) é hoje uma referência nacional entre os museus, graças ao seu formato inovador que faz o público interagir com um conteúdo intangível através da utilização de uma tecnologia de ponta.
À frente do projeto pioneiro no Brasil desde a sua fundação, o diretor do museu, Antônio Carlos de Moraes Sartini, aposta na conquista à primeira visita para fisgar de vez o público. “O grande segredo de tudo na área da cultura é a primeira impressão. A mágica do espaço, tudo o que envolve o espaço cultural faz com que a pessoa tenha vontade de voltar”, acredita. Experiências vividas no Museu da Língua Portuguesa de São Paulo e os desafios que os novas tempos e as novas tecnologias impõem aos museus serão alguns dos pontos debatidos por Antônio Carlos Sartini na palestra Museus e Novas Tecnologias, hoje, a partir das 8 horas, no Auditório do Centro Dragão do Mar. A atividade integra a programação da 10ª Semana Nacional de Museus.
Apesar dos números mostrarem que seis anos depois da sua instalação o projeto continua dando certo, como todos os outros museus do mundo inteiro, o paulistano também segue de reinventando para continuar atraindo o público. Criar novos espaços de exposição, levar o acervo para as plataformas de metrô e investir na educação patrimonial foram apenas algumas das ações nesse sentido. “Ele não se contentou apenas com tecnologia e interatividade “, diz. “A gente tem um trabalho constante com a Estação da Luz para trazer o público para dentro do museu, mas o que garante o nosso sucesso de público é, sem dúvida, o nosso serviço educativo. Mais de 52% são grupos escolares”, completa.
Tecnologia
Ele pondera, no entanto, que a interatividade proporcionada pelas novas tecnologias utilizadas no Museu da Língua Portuguesa tem um papel fundamental para despertar a curiosidade, tanto de frequentadores assíduos quanto de estreantes em espaços culturais. “Ela [interatividade] tem o poder de transmitir esse conhecimento que nasce de um acervo intangível de uma forma mais fácil, mas isso serve para todos os tipos de museus. Você conta com uma série de recursos que facilitam a comunicação com o público”, explica.
O uso da tecnologia serve também como meio para atrair novos públicos, principalmente aqueles que têm acesso fácil a todos os tipos de informação através da Internet e parecem já nascer conectados a ela. “O museu fazendo com que o visitante interaja, facilita a comunicação com o público em geral, principalmente com o adolescente e as crianças. Faz com que ele se torne um ambiente familiar, portanto, mais fácil de agradar”, aposta.
Para ele, essa seria a principal saída para enfrentar desafios postos aos museus pela atualidade. “A concorrência para toda ação cultural é muito grande: tem a Internet, a televisão, há cada vez mais a tendência das pessoas ficarem paradas e terem acesso a informações do mundo todo. Esse é o grande desafio hoje: tornar o museu em um espaço diferenciado”, conclui.
Quem
ENTENDA A NOTÍCIA
Ao lado de mais 40 profissionais, Antônio Carlos Sartini participou do projeto de criação do Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, implantado em 2006, e, desde então, é diretor do equipamento, vencedor do prêmio Darcy Ribeiro.
SERVIÇO
Museus e Novas Tecnologias
O quê: Palestra com Antônio Carlos SartiniQuando: hoje, às 8h
Onde: Auditório do Centro Dragão do MarEntrada franca
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