Acampamentos e estruturas em serras e praias
Os campings de serra são favoritos por causa da temperatura amena, além dos passeios em trilhas e cachoeiras. No maciço da Ibiapaba, em Tianguá (335 km da Capital), o Sítio do Bosco possui grande variedade de opções. O camping tem capacidade para 500 barracas e o espaço recebe uma média mensal de até duas mil pessoas no verão. O Sítio possui uma rampa de voo livre para saltos de asa delta e parapente, e ainda piscina de água mineral, um mirante com 750m de altitude e vista panorâmica da serra, bar e restaurante, além de trilhas que levam a uma caverna secular dos índios tremembés.
No camping Lua Azul, em Baturité, há uma cachoeira com acesso livre pelos hóspedes, e até uma ponte de 29 metros sobre um rio, que dá acesso ao camping. Elementos que aproximam ainda mais o contato com a natureza. O espaço disponibiliza ainda restaurante, pontos de energia, com local para fogueira e local para churrasco. Desenvolve também atividades de educação ambiental e trilhas com visitantes.
Praias
Paisagens litorâneas também recebem as visitas de mochileiros. Com caráter mais rústico, os campings, em geral, são espaços dentro de pousadas e hotéis, com estrutura para barracas.
A estudante de arquitetura Daniela Pinheiro já acampou em espaços diversos, desde ginásios, em encontros universitários, até praias como Jericoacoara e Canoa Quebrada . Ela gosta de acampar pela “praticidade de levar sua ’casa’ para qualquer canto do mundo”, explica.
Diferente da serra, ela conta a praia requer mais cuidado com a escolha do lugar, devido a procura de sombra e com menos calor. E recomenda: “sempre deixe a barraca fechada, pois pode entrar mosquitos, formigas e areia. Na praia, é preciso colocar a barraca num lugar com sombra pela manhã, nada pior do que acordar com o sol batendo na barraca”.
Bárbara Almeida
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Na rota dos mochileiros
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