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Inaugurada em 25 de março de 1958, data comemorativa da abolição da escravatura no Ceará, a rádio Dragão do Mar nasceu como instrumento político. Chegou a eleger um governador do Estado, Parsifal Barroso, em 1959. Dois anos depois, em 1961, após a renúncia de Jânio Quadros, o vice João Goulart assumiu a Presidência da República. A rádio passou a ser, então, a defensora da era Goulart no Ceará. Mesmo assim, segundo o radialista Peixoto de Alencar, um dos fundadores da emissora, a Dragão do Mar criticava o governo quando achava necessário. Após o golpe militar de 64, os militares acabaram fechando a rádio no dia 1º de abril daquele ano, deixando-a desativada por um longo período. Na ocasião, os jornalistas Blanchard Girão e Peixoto de Alencar acabaram sendo presos pelos militares, entre outros profissionais da Dragão do Mar.
Apesar de ter entrado no ar pela primeira vez em 1958, a emissora começou a ser montada um ano antes, por integrantes do Partido Socialista Democrático (PSD). Em 1959, o empresário Moisés Pimentel assumiu o comando da rádio Dragão do Mar. Após o golpe militar, a direção passou para o general Almir de Mesquita, até ser adquirida pela família Cals, que a administra até hoje.
De acordo com Peixoto de Alencar, o nome da emissora foi escolhido em homenagem ao jangadeiro Francisco José do Nascimento, conhecido como "Dragão do Mar". Ele foi um símbolo da resistência popular cearense contra a escravatura.
Perfil:
Nome: José Olavo Peixoto de Alencar
Data de Nascimento: 2.1.1927
Local: Baturité
Tem 3 filhos e 4 netas
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