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CRÉDITO. PORTABILIDADE 28/11/2015

Por menos juros

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CAMILA DE ALMEIDA
Érico Veras Marques, professor da UFC: portabilidade permite a troca de dívida mais cara por uma mais barata

A alta dos juros tem assustado muita gente. Mas há alternativa para minimizar o impacto. Uma delas é a portabilidade do financiamento imobiliário. Ou seja, barganhar com os bancos e vê quem cobra menos pelo crédito. Isso também vale para quem quer financiar um imóvel neste momento, de juros mais altos, podendo fazer a portabilidade quando o cenário melhorar.

Segundo Érico Veras Marques, pesquisador da área de finanças pessoais e comportamentais da Universidade Federal do Ceará (UFC), a vantagem que se tem ao fazer a portabilidade é poder trocar uma instituição financeira que cobra taxas altas por uma que cobre mais barato.


José Carlos Gama, vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), explica que para fazer uso da portabilidade o mutuário deve solicitar ao seu banco o demonstrativo de evolução da sua dívida com os dados do financiamento – nos quais estão inclusos taxa de juros, taxa de administração, seguros, saldo devedor e prazo.


Em mão desses dados, procura-se outros bancos que possam ter interesse na transferência. Quando o novo banco aceita a proposta, as condições devem ser encaminhadas para o banco antigo, que então poderá apresentar uma contraproposta. A partir disso, o cliente decide qual alternativa lhe é mais proveitosa. Quando o acordo é feito, a dívida com o primeiro banco é quitada pelo segundo, que passa a ser o credor.


É necessário, no entanto, verificar quanto efetivamente fica esse valor, em vez de prestar atenção só aos juros – nem sempre a menor taxa de juros será a menor prestação. Érico comenta que é preciso analisar também outras despesas, como as taxas administrativas e seguros. Ao comparar as propostas, é preciso levar em consideração que não haverá diferença radical nas taxas. Mas, considerando o tamanho da dívida, um ou dois pontos percentuais podem ter grande impacto.


Samuel Magalhães, consultor financeiro, conta que não há grande conhecimento da população sobre a portabilidade de crédito. “O resultado é que tem muita gente perdendo dinheiro porfalta de informação”. Ele observa, no entanto, que nem sempre o banco que o cliente procura para ser o novo credor terá uma proposta melhor, especialmente se o financiamento foi adquirido cerca de quatro anos atrás. Nessa época, os juros eram menores, com a taxa básica de juros chegando a 8%. Nos dias de hoje - com a taxa em 14,25% - dificilmente se encontraria uma proposta de financiamento mais vantajosa. (Anderson Cid)

 

DICAS

NA HORA DE FAZER A PORTABILIDADE


PRESTE ATENÇÃO a todas as taxas: nem sempre a menor taxa de juros será a menor prestação


PROCURE SIMULADORES de dívida que ajudem a identificar qual é a proposta mais vantajosa


CASO O BANCO DO QUAL está saindo não respeite os prazos, faça uma queixa no Banco Central


PRESTE ATENÇÃO à época em que adquiriu o financiamento: como as taxas de juros mudam com o passar dos anos, isso pode influir na possibilidade de achar propostas vantajosas de portabilidade

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