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“Quando cheguei aqui, em 1990, dava para tomar banho e pescar. Hoje só temos dor de cabeça”. A afirmação é do comerciante Paulo Madeira, 45, que mora às margens da Lagoa do Opaia. Moradores da região reclamam que a lagoa - que já foi área de lazer para quem mora no bairro Vila União - está abandonada.
O pavimento inexiste às margens da lagoa. No lugar do calçamento, há material de difícil decomposição como isopor, garrafas pet e sacos plásticos. O mau cheiro é latente. Há peixes mortos espalhados entre dejetos jogados por centenas de casas do bairro.
O fato de dejetos estarem boiando no espelho d’água não inibe os pescadores. “Pesco aqui há 30 anos. Eu e minha família nunca ficamos doentes por comer esses peixes”, atesta Francisco Oliveira, 56. “Fazíamos pique-nique aqui. Na margem da avenida Lauro Vieira Chaves era tudo arborizado. Era tanta árvore que chamávamos o lugar de ‘Amazônia’”, lamenta o aeroviário João Evangelista, 51. Ele diz que a ocupação desordenada da área contribuiu para os problemas que a lagoa e seu entorno enfrentam.
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) reconhece que nem todas as casas do bairro são assistidas por rede de esgoto. Através de nota, a companhia informa que após a realização de estudos técnicos, chegou-se à conclusão de que a ampliação da rede não é possível. As condições geográficas são o maior impeditivo, segundo a Cagece. A empresa alerta que na ausência de uma rede de esgoto, os moradores são responsáveis pela destinação dos dejetos produzidos e a implantação de fossas sépticas pode atenuar o problema.
O chefe de infraestrutura da Secretaria Executiva Regional IV, Adriano Câmara, tem uma visão diferente. “Fossas sépticas estão em desuso e não podemos obrigar pessoas de baixa renda a fazerem um procedimento que não é barato. Saneamento básico é responsabilidade do poder público”, destaca.
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Até meados dos anos 1990, a Lagoa do Opaia era a marca principal de lazer do bairro Vila União. Banho e pesca eram cenário constante. Atualmente, calçamento e pavimentação não mais margeiam a lagoa, que ainda sofre com poluição.
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