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A falta de segurança é sentida pelos frequentadores da festa e moradores da região. A maioria dos foliões entrevistados pelo O POVO diz não ver policiamento algum durante o evento. “É o comentário aqui na região”, disse o pizzaiolo Erialdo Nunes, 40, que trabalha em um restaurante na Praia de Iracema.
O casal Renato César, 25, e Gabriela Soares, 21, diz comparecer ao evento todos os anos, mas eles relatam que a falta de policiamento e de segurança faz com que repensem a ida à Praia de Iracema. “É muita briga”, disse Renato. No entanto, ele destaca que a cidade precisa da festa. “Sem Pré-Carnaval fica muito ruim, a gente gosta bastante do evento”.
Algumas pessoas já estão deixando de participar do evento por conta do medo. A policial civil Ridna Paulina disse não ir à festa pelo temor de sofrer com alguma falta de segurança. No último sábado, a policial relatou ter visto uma briga ao passar, ocasionalmente, no local. “Já estava no fim da festa. A briga era de garrafa de vidro e tinha até um senhor com um bebê de colo por perto. É por essa confusão e por não ter visto nenhum policiamento próximo que eu não venho”, destaca.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Augusto Mesquita, também defende mais policiamento para a região nesse período de Pré-Carnaval. "Quanto mais bloco na rua, melhor pra todo mundo. Evento, pra ser grande, tem que ter segurança. Isso merece uma intervenção das entidades de classe", avalia. (Roberta Arrais)
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