Um dia elas acabam
Vandalismo faz com que 20% do estoque de cadeiras reservas do PV já tenha sido usado
De troca em troca, o estoque de assentos de arquibancada do PV vai ficando cada vez menor. Até aqui, ao longo dos 12 meses desde que o estádio foi reinaugurado, cerca de 50 assentos já foram substituídos. Embora não haja um controle preciso da quantidade armazenada, o titular da Secretaria de Esporte e Lazer do Município (Secel), Nildo Sobral, informou que ainda restam aproximadamente 200 cadeiras para reposição.
Um cenário que deixa um alerta: se esse ritmo de trocas for mantido, em quatro anos o estoque estará zerado. “É preocupante, mas eu acredito que esse estoque vai durar bastante. O que a gente pede é que sobretudo a torcida organizada se contenha”, comenta Nildo.
A impressão de que o número de assentos quebrados no PV é bem maior 50 (já que só no último Clássico-Rei foram cinco) é logo explicada pelo encarregado pela manutenção no estádio, Francisco Resende. “Só descartamos o assento quando não tem mais jeito. A maioria dos que são arrancados a gente sempre dá um jeito de reaproveitar”, diz ele, ressaltando a resistência do material.
Além dos atos de vandalismo e excesso das torcidas (fazendo pressão sobre os assentos), outros fatores também justificam a troca das cadeiras, como o desgaste com o passar do tempo.
E quando acabar?
Quando o estoque acabar, uma alternativa que a Prefeitura tem, indica Evaldo Lima, titular da Secel até o mês passado, é adquirir novos assentos com o consórcio responsável pela reforma do PV. “Com eles o preço sairia bem mais barato, já que é um material importado. Cada cadeira deve girar em torno de R$ 100”, estima.
CULPA DAS ORGANIZADAS
TUDO SOB CONTROLE
Major George Benício, do Comando de Policiamento de Eventos, assegura que a PM pode trabalhar com o clássico e a procissão.
Bruno Balacó
brunobalaco@opovo.com.br
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