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Para viabilizar o financiamento e implantação de energia solar em empresas do comércio do Ceará, o Banco do Nordeste (BNB), a Federação Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE) e a Companhia Energética do Ceará (Coelce) assinaram ontem acordo de cooperação. O objetivo é a divulgação do FNE Sol, linha de financiamento à micro e à minigeração distribuída de energia elétrica renovável, para acelerar o processo.
Durante o evento, realizado ontem no auditório da CDL de Fortaleza, foram assinados termos de adesão e contrato para compra de kits fotovoltaicos para geração de energia solar. O superintendente estadual do BNB, João Robério Messias, apresentou o projeto destacando que o banco vai financiar até 100% do investimento, de acordo com o limite de cada empresa. As condições são: taxa de juros de 9,5% ao ano, aqui incluído o bônus de 15% de desconto com o pagamento em dia, prazo de 12 anos para pagar e um ano de carência.
O presidente da FCDL, Freitas Cordeiro, ressalta a vitória da aceitação das usinas geradoras como garantia do crédito. “Com essa trava esse benefício nunca seria possível para micro e pequenas empresas”, comentou, ressaltando que nas simulações feitas pela entidade o pagamento da primeira parcela será igual ou menor, em média, à fatura que o lojista paga hoje. E após quitar o investimento o equipamento ainda poderá ser usado por longo prazo.
O superintendente Robério Messias lembra que a legislação brasileira permite que o consumidor produza sua própria energia e coloque o excedente da rede da distribuidora, que vai considerar como crédito. Acrescenta que o acordo prevê ações conjuntas que visam o fortalecimento das empresas associadas à FCDL, em torno de 20 mil, por meio da oferta da linha de financiamento e de outros produtos e serviços do Banco do Nordeste.
Freitas Cordeiro observa que com o FNE Sol empresários do setor varejista poderão financiar a compra de equipamentos para a geração de energia elétrica por meio da energia solar, contemplando geradores de energia, inversores, materiais auxiliares e instalação. Explica que hoje esse um investimento importante não só por causa do preço da energia elétrica mas também porque ela pode vir a faltar com a retomada do crescimento da economia. Adianta que o Banco do Brasil também tem linha de financiamento. Mas o crédito está limitado só a 80% do valor do equipamento. “Para compensar fizemos parceria com empresas instaladoras que vão parcelar os 20%, que representam a instalação, em até 12 vezes”, informa.
Saiba mais
O FNE Sol é destinado a empresas de todos os portes e setores, produtores e empresas rurais, cooperativas e associações. Podem ser financiados sistemas completos com o prazo de pagamento de até 12 anos, com até um ano de carência; financiamento de até 100% do investimento; e bônus de adimplência de 15%.
De acordo com o presidente do Banco do Nordeste, Marcos Holanda, a linha de financiamento é resultado de um esforço do Governo para impulsionar a geração solar fotovoltaica no País. “E o empresário só tem a ganhar com essa adesão, porque o financiamento é compensado pela redução do consumo de energia tradicional e, depois, tem-se diminuição significativa dessa despesa”, conclui
Estão em processo de análise no BNB, cerca de 20 propostas com valor total de cerca de R$ 5 milhões
O BNB já financiou kit fotovoltaico para geração de energia solar para uma lanchonte/sorveteria em Santa Quitéria. O investimento foi de R$ 230 mil
O kit de geração de energia fotovoltaica é composto de placas solares, inversores de energia, estrutura metálica para receber os equipamentos e o serviço de instalação
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