[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Aperto no crédito estimula bancos privados | Economia | O POVO Online
Habitação 11/05/2015

Aperto no crédito estimula bancos privados

Com a elevação das taxas de juros da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, a procura por crédito de financiamento nos bancos privados tende aumentar, apesar dos juros maiores
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DEIVYSON TEIXEIRA
Sonho da casa própria se mantém vivo com negociação de taxas em bancos privados
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O aperto do crédito nos bancos públicos estimulará, em um primeiro momento, o interesse pelo crédito habitacional dos bancos privados, na ‘opinião de especialistas que analisam a situação no setor. O primeiro semestre ainda nem terminou e 2015 já tem várias más notícias para os interessados em comprar casa financiada pelos dois principais estabelecimentos oficiais.

 

Em janeiro, a Caixa Econômica Federal elevou os juros para financiar imóveis com recursos da poupança. Três meses depois, em abril, informou novo reajuste dessas taxas. Ainda em abril, anunciou redução do percentual máximo de financiamento de imóveis usados, de 80% ou 70% para 50% ou 40% do valor de avaliação. No início de maio, foi a vez de o Banco do Brasil informar elevação dos juros

 

Condições

Mesmo após os reajustes e as instituições privadas terem taxas de juros maiores que as da Caixa e do Banco do Brasil, elas podem facilitar as condições, dependendo do relacionamento com o cliente. “Os bancos privados ainda não mexeram [nas taxas do crédito habitacional]. Isso abre espaço para as pessoas procurarem. As taxas são maiores, mas quem é correntista pode obter uma condição melhor”, avalia o economista Gilberto Braga, professor de finanças da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, no Rio de Janeiro.

 

Outro fator é que tanto os bancos privados quanto o Banco do Brasil, por enquanto, continuam financiando 80% do valor de imóveis novos ou usados. “É difícil imaginar alguém juntar 50% ou 60% do valor do imóvel. É muito puxado”, comenta Braga.“Principalmente essa condição de 50% [de entrada] para usados é muito difícil ser atendida pelo consumidor”, corrobora Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).


Pelas novas regras, os financiamentos via Caixa dentro do Sistema Financeiro Habitacional (SFH) – que financia unidades até R$ 750 mil no Distrito Federal, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e até R$ 650 mil no resto do país – passam a ser de até 50% do valor para imóveis usados, e não mais 80%. No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI, que financia imóveis com preços acima desses valores, o percentual máximo de empréstimo caiu de 70% para 40%. Já as taxas de juros, passaram a variar de 9% para 9,45% para o SFH após os ajustes. Para o SFI, de 10,5% a 11% ao ano. (Da Agência Brasil).

> TAGS: economia
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