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Nas palavras do professor Francisco Cassano,da Mackenzie, Brasil e China têm relações comerciais fortes, “pois China consome commodities do Brasil, mas exporta para nós, produtos industrializados”. Segundo ele, essa relação não é saudável para o Brasil “ já que estamos pagando emprego para eles, em troca de matéria-prima”.
Com relação a Índia e Rússia, o comércio não é intenso, diz ele. “A constituição para nós, brasileiros, não tem muito a ganhar porque já somos exportadores cativos da China e não vejo uma razão sólida para a formação desse grupo”, pondera.
O professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Feldmann, concorda com Cassano e destaca que o grupo não está formalizado. “Só existe algumas afinidades entre si, mas muitas diferenças”.
Para Feldmann, apenas a troca de informação e a troca de experiência beneficiam o grupo. “É um exagero reunir chefes de estado neste contexto. Questões técnicas entre os países são mais relevantes”. (JM)
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