[an error occurred while processing this directive] O que o Brasil tem a ganhar entre os Brics | Economia | O POVO Online
PARCERIAS 08/07/2014

O que o Brasil tem a ganhar entre os Brics

Para Oliver Stuenkel, professor da FGV, o Brasil precisa se aproximar das potências do século XXI e a Cúpula dos Brics é meio de formar parcerias. Já o professor Francisco Cassano, da Mackenzie, diz que o País não tem vantagem
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Janaína Marques janainamarques@opovo.com.br
ROBERT STUCKERT FILHO/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Reunião entre chefes de estado dos Brics antes do G20: tentativa de unificar discurso ante potências tradicionais


A VI Cúpula dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que vai acontecer em Fortaleza, nos dias 14 e 15 de julho, vai dar destaque aos ganhos que o Brasil pode ter com os outros quatro países. A afirmação é do professor de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo, Oliver Stuenkel, destacando que Fortaleza será palco da institucionalização do grupo, já que a criação do banco do Brics, “será um marco dessa formalização”.


O professor afirma que o Brasil está em ascensão e precisa se aproximar dos “novos centros econômicos do século XXI”. “O Brasil conhece ainda poucos de outras culturas, da política e de como se executa a economia de outros países. É importante que haja mais encontros com estes lideres, de preferencia uma vez por ano”. Para ele, estar no grupo é uma forma de diversificar parcerias.


Oliver acredita também que todos os países competem entre si. “O Brasil tem parceria, mas nunca é apenas uma parceria”, diz. De acordo com o professor, o brilho está na força que gera a união dessas culturas. “Foi por causa da China que o Brasil cresceu quando ocorreu a crise financeira em 2008”.


Ele adverte que o importante é saber “negociar” e aprender com os outros países, “já que há muita coisa em comum e, ao mesmo tempo, diferente entre eles”. “Em longo prazo, a China será o principal parceiro comercial do Brasil”.


Ele ressalta, ainda, a importância diplomática da VI Cúpula dos Brics. “O País será palco do primeiro encontro oficial entre o novo primeiro-ministro da Índia e o presidente da República Popular da China,”. Para Oliver, é uma relação de tensão que vai definir a dinâmica política na Ásia. “Esse encontro é oportunidade do Brasil fazer parte da discussão entre as duas potências”.


Já para o professor especialista em relações internacionais da Mackenzie, Francisco Américo Cassano, o País não tem muito a ganhar com a formalização da integração econômica entre os países dos Brics.


“Há reuniões, há fóruns, mas, formalmente, ainda não existe nada consolidado entre eles. Não há ainda uma negociação direta, uma formalização de tarifa externa comum, por exemplo”, observa.

 

SERVIÇO


Programação da VI Cúpula dos Brics e publicações sobre o grupo:

http://brics6.itamaraty.gov.br/

 

Saiba mais


O vice-chanceler chinês Li Baodong ratificou, ontem, a presença do presidente Xi Jinping em Fortaleza.


Segundo Li, o encontro brasileiro é um momento muito propício para anunciar a criação do banco de fomento dos Brics, destinado a financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento.


No dia 16, o presidente chinês estará em Brasília. Em seguida, irá a Argentina, Venezuela e Cuba.

 

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espaço do leitor
Roberto Marinho 08/07/2014 10:00
O Brasil precisa se abrir para o Mundo, fazer acordos bilaterais, se apresentar mundo afora com seus produtos, serviços, turismo. Também precisa investir em tecnologia, inovação, infra estrutura, desburocratização. É importante acrescentar que a credibilidade internacional é vital neste propósito.
Zé Bob 08/07/2014 09:48
O Brasil precisa se reinventar. Quebrar paradigmas que regem sua política desde a velha república. Seguir o exemplo dos coreanos e dos japoneses. Investir pesadamente em educação e disciplina, nas escolas, e focar a indústria de tecnologia. Deixem os commodities para a China.
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