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Um dos grandes impasses na construção da refinaria Premium II da Petrobras é o terreno doado pelo Governo do Estado.
Localizado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o terreno é reivindicado por uma comunidade que se autodenomina da etnia Anacé, o que levou a Funai a exigir estudos específicos sobre a área. A indefinição sobre o terreno começou em 2010 e até agora segue sem solução.
Parlamentares cearenses se reuniram ontem em Brasília para tratar do assunto. Eles querem provocar o Ministério Público Federal para que seja feito um termo de ajuste que permita que a Semace libere o licenciamento de instalação mesmo sem o aval definitivo da Funai. O que permitiria o início das obras.
Contudo, esse não é o único obstáculo da refinaria. De acordo com especialista ouvido pelo O POVO, o consultor em gás e petróleo Bruno Iuguetti, a reavaliação das refinarias pela Petrobras faz parte do cenário político e econômico mundial.
“Um dos setores que mais sofrem impacto nas crises internacionais é o de refino, porque trabalha com margem de lucro muito pequena”, disse.
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