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O Ceará apresenta a terceira pior renda domiciliar per capita do Nordeste, ficando atrás apenas dos estados do Maranhão e Alagoas, primeiro e segundo lugar, respectivamente. A constatação faz parte do estudo “A situação social nos estados”, divulgada ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo revela que, apesar de ter elevado o rendimento domiciliar per capita em 35%, o Ceará apresentou o segundo menor crescimento da região.
Segundo o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Herton Ellery Araújo, a renda domiciliar per capita é obtida através da soma de todas as rendas que uma família pode possuir, dividida pela quantidade de componentes da família.
No caso do Ceará, a renda era de R$ 283,90, em 2001, chegando a R$ 383,21, em 2009. Esse crescimento de 35%, no entanto, foi o segundo menor da região Nordeste, pois estados vizinhos como Maranhão e Piauí, apresentaram desemprenho bem melhor, com 49,8% e 56,6%, respectivamente. Além disso, a renda cearense é quase metade da brasileira, calculada em R$ 631,71.
Herton observa que o maior crescimento na renda domiciliar, no Nordeste, aconteceu nos estados menos desenvolvidos, à exceção da Bahia, que apresentou incremento de 49% e ficou em quinto lugar no ranking da região. “Os programas de transferência de renda, como Bolsa Família, certamente tiveram impacto nesse aumento da renda domiciliar, porque a maior parte desse crescimento foi verificado na zona rural”, explica o economista.
Renda Média
Ainda de acordo com o estudo, no Ceará, as desigualdades de renda média diminuíram um pouco, uma vez que a renda domiciliar per capita da zona rural teve crescimento de 59,5%, índice superior ao observado na zona urbana, que passou de R$ 125 em 2001 para R$ 199,50 em 2009. “Por mais que se argumente que a economia das cidades é mais monetizada do que a rural, diferenciais tão acentuados de renda são, no mínimo, desafiadores para as políticas sociais”, afirma.
Segundo Herton Ellery, o estudo “A situação social nos estados” foi elaborado a partir das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), restringindo-se a análise ao período de 2001 a 2009.
“Esse é o primeiro trabalho do Ipea que leva em conta os dados para cada estado. A ideia é divulga-lo junto ao Congresso Nacional, às ONGs (organizações não governamentais), às universidades, bem como ficar disponível para a própria sociedade para que ela possa julgar as políticas públicas”, acrescenta.
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