[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Deus e sua criação | DOM. | O POVO Online
espiritualidade.dom 19/07/2015

Deus e sua criação

notícia 0 comentários
Compartilhar

Suprema Inteligência Causa Cáusica de todas as coisas, Deus nos deu vida em abundância. Criou no mesmo ato, leis para que, na vida exerçamos corretamente a nossa inteligência. E, ante o equívoco, competir-nos-á a solução, frente à outra lei criada por Deus, a de Causa e Efeito. Podemos dizer que pelo defeito de nossos atos, podemos avaliar a causa. Se pelo abuso que inflijo ao meu corpo ou às minhas emoções, gerando desalinhamentos corporais e daí as doenças físicas, ou descompensações intelectuais ou doenças emocionais, comprometo minha imunidade ou causa patológica, é claro que fico mal pelo efeito da dor.

 

Jesus Cristo deixou muito claro que, em sendo Ele, Caminho, Verdade e Vida, ninguém chegará ao Pai senão por Ele mesmo. Diante dessa sentença, o nosso desafio é chegar antes até Ele, o que já não é tarefa fácil, a depender de nossa compreensão dos Seus ensinos e aplicação, naturalmente, pois que fé sem obras, como afirmou o apóstolo Paulo, não tem aval ou será considerada morta. Por que diante de tantos ensinamentos, aconselhamentos, bonanças divinas o ser humano a cada dia que passa se afasta mais de Deus. Isso acontece em virtude do homem ser imperfeito, no entanto, estamos aqui nesse orbe cumprindo uma missão observando o livre-arbítrio dado por Deus.

 

Desde os tempos imemoriais, a Ciência vem-se dedicando exclusivamente ao estudo dos fenômenos do mundo físico, suscetíveis de serem examinados pela observação e experimentação, deixando a cargo da religião o trato das questões metafísicas ou espirituais. Com o avanço científico nos últimos séculos, principalmente no século XIX, o divórcio entre Ciência e a Religião transformou-se em beligerância. Não pode nem deve haver, portanto, nenhum conflito entre a verdadeira Ciência e a Verdadeira Religião. Desde as mais priscas eras o homem tem observado que, a par das boas coisas que tornam a vida deleitável, outras existem ou acontecem que são o reverso da medalha, isto é, só causam aflições , dores e prejuízos.

 

Foi, por isso, induzido a crer seja o governo do mundo partilhado por duas potestades rivais. Deus, fonte do bem, e Satanás, agente do mal. Essas potestades se incluem no livre-arbítrio humano, pois muitos agem regidos pelo bem, no entanto uma grande maioria tem o instinto mau. Esses acontecimentos são notórios no Livro Sagrado dos Cristãos, a Bíblia, em maior escala no Antigo Testamento, onde predominava a lei de talião (Olho por olho, dente por dente). Mesmo Jesus tendo sido enviado a Terra para pregar o bem, a prática do amor e do perdão, foi vítima do mal e sua estada neste orbe foi curtíssima, apenas trinta e três anos, mas nos deixou um legado muito grande, pois decorridos mais de 2.000 anos, seus ensinamentos ainda são tidos como exemplos para a humanidade.

 

Segundo nos explicita o irmão Rodolfo Calligaris ao justificar o dogma das penas eternas a que seriam condenados os pecadores impenitentes, a “Teologia argumenta que, não obstante o homem seja finito, isto é, limitado em sabedoria, virtudes e poderio, sua culpa se torna infinita pela natureza infinita do ofendido, Deus, e, consequentemente, infinito deve ser também, o respectivo castigo”. Sustenta, portanto, a tese de que o elemento moral do delito esteja intimamente ligado à qualidade do ofendido e não à resolução e malícia do ofensor, tese essa capciosa e iníqua.

 

Capciosa, porque transfere do agente para o paciente a gravidade do ato culposo. Iniqua, porque não leva em conta os atributos da Divindade, supondo-a menos perfeita que a Humanidade. Sim, porque um homem sensato certamente nem sequer tomaria em consideração as ofensas que lhe fossem dirigidas por uma criança ou por um idiota. Como, então, admitir-se possa Deus consentir sejamos castigados eternamente por haver o ofendido (infantes espirituais que somos) com nossa imensa ignorância ou inconsciência? A culpa deve ser proporcional ao grau de conhecimento e à determinação volitiva que quem a pratica, e nunca à importância de quem a recebe. Deus é muito bom. Pense nisso!

 

ANTÔNIO PAIVA RODRIGUES, Jornalista e espírita praticante

Compartilhar
espaço do leitor
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro a comentar esta notícia.
0
Comentários
500
As informações são de responsabilidade do autor:
  • Em Breve

    Ofertas incríveis para você

    Aguarde

Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje

Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object

ACOMPANHE O POVO NAS REDES SOCIAIS

Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo

Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>