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Intolerância, preconceito e racismo nos estádios de futebol andam de mãos dadas. Tão íntimos que são que mais parecem irmãos siameses. A grande pergunta que não quer calar é: há cura para tais males?
Por mais rígidas que sejam as leis criadas através de regulamentos e normas, é quase impossível curar - quanto mais acabar de vez.
Há vários ângulos da intolerância a serem abordados. Ou, se for o caso, analisados. Um jogador quando sai de campo vaiado é ou não é um ato de intolerância? Claro que é. E, se um estádio todo vaia, como não ficar em frangalhos a autoestima do jogador? Quando as torcidas rivais se xingam, se engalfinham, chegam às raias do crime, é ou não uma intolerância? Sim, é seu grau mais elevado. Tentar que convivam pacificamente e ordeiramente é pregar no deserto e fazer discursos para peixe. Isso está enraizado na alma do torcedor - especialmente dos fanáticos. Coexistência pacífica, pacto de paz, bandeira branca, campanhas institucionais? Quantas não foram feitas (milhares até) sem nenhum resultado positivo. O intolerante é incorrigível. Isso não vem do berço e sim da criação. É lá onde começa a se moldar o ser humano. Com pais radicais e intolerantes, os filhos seguem inexoravelmente a mesma trilha. Há exceções, claro, embora prevaleça a regra.
O intolerante considera-se acima do bem e do mal, acha que as coisas têm que acontecer como ele quer pelo simples fato de entender que só ele é proprietário da razão. Como fica o próximo que se contrapõe a tal postura?
Malhado em ferro frio. Num estádio de futebol, onde mil vozes gritam, xingam, vibram, torcem à sua maneira, a intolerância, o preconceito, o racismo estão lado a lado, especialmente entre as torcidas contrárias. Solução seria então acabar com a rivalidade? Jamais conseguirão. Pelo fato de que futebol sem rivalidade se transformaria num gigantesco, colossal e monumental cortejo fúnebre.
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