[an error occurred while processing this directive] Madeira de árvore que caiu na Praça do Carmo será aproveitada | O POVO
Praça do Carmo 01/03/2016

Madeira de árvore que caiu na Praça do Carmo será aproveitada

Bancos e ninho de livros são os usos previstos para o material após queda de árvores em Fortaleza. Ideia apresentada pelo Movimento Pró-Árvore deve começar no Centro e na Praia de Iracema
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Thaís Brito cotidiano@opovo.com.br
FOTOS FABIO LIMA
Na Praça do Carmo, frequentador aproveita tronco deixado após queda de árvore. Prefeitura deve fazer uso de troncos em toda a Cidade

Ainda em bom estado, o oiti de aproximadamente 60 anos de vida não resistiu às chuvas e aos ventos fortes do dia 20 de fevereiro, data em que outras 28 árvores caíram em Fortaleza. Ontem continuava no chão da Praça do Carmo, no Centro, e pode ser reaproveitada. A proposta do Movimento Pró-Árvore, aceita pela Prefeitura, é de utilizar o tronco de árvores caídas para estruturas novas em espaços públicos, começando pela própria praça e pelo Largo dos Tremembés, na Praia de Iracema.

 

Intervenções artísticas, bancos de madeira que permitam reuniões em círculo e casinhas para compartilhamento de livros foram ideias apresentadas ontem à Prefeitura para o reaproveitamento. “A partir do caso da Praça do Carmo, uma árvore com madeira boa e grossa, sugerimos um uso coletivo do material em vez de mandar para o lixo”, explicou o fundador do Movimento Pró-Árvore, Antônio Sérgio Farias. Os locais escolhidos não poderão obstruir os espaços do pedestre, acrescenta o engenheiro agrônomo.


O projeto aparece para amenizar as perdas das quedas de árvores — recorrentes em Fortaleza. De janeiro até ontem, foram cerca de 150 árvores caídas na Capital, informou Rafaele Dantas, engenheira agrônoma e diretora do Departamento Técnico de Urbanização da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb). São casos de plantas com tronco apodrecido, raízes levantadas ou desequilíbrios e inclinações pela necessidade de poda — casos diferentes do registrado na Praça do Carmo.


Em avenidas movimentadas, como Barão de Studart e Jovita Feitosa, as equipes da Emlurb programam o trabalho de poda e corte de árvores comprometidas duas vezes por ano. Nas demais vias, as Secretarias Regionais fazem levantamento anual para que a Emlurb possa atuar com a prevenção, explica Rafaele. Por meio das Regionais, a população também pode solicitar o serviço de poda ou a visita de um engenheiro agrônomo para emissão de laudo para corte de uma planta comprometida.


Entre os cidadãos que aguardam resposta, Alessandro Teixeira, 40, teme que outra árvore da Praça do Carmo caia em cima da banca de revistas onde trabalha. Os galhos passam por cima do estabelecimento. Ele pediu a poda pessoalmente à equipe da Emlurb no último dia 20. Conforme Rafaele Dantas, as seis equipes de rua ainda estão fazendo a limpeza dos casos da última chuva e, logo em seguida, começarão o trabalho de podas preventivas no Centro. Ela explica que, além das equipes, o departamento na Emlurb conta com aproximadamente 20 técnicos.


Uma das bandeiras do Movimento Pró-Árvore é a criação de um órgão municipal para o cuidado com parques, praças e paisagismo da Capital. Com equipe maior e carreira a partir de concursos públicos, o ideal seria ver mais investimento no meio ambiente, pontua Antônio Sérgio.

 

Saiba mais

 

Quem pode fazer poda?

Em árvores de pequeno porte, a população pode utilizar instrumentos próprios para a poda quando identificar a necessidade. Para isto, deve seguir as instruções previstas no Manual de Arborização: http://migre.me/t8iPI.

 

Para evitar riscos ao cidadão e às plantas, a poda de árvores de grande porte só pode ser realizada pela Prefeitura. Assim, o caminho é solicitar o serviço à Secretaria Regional.

 

Uma poda inadequada traz riscos à saúde da árvore, abre espaços para a entrada de fungos no tronco ou deixa a planta mais pesada para um dos lados, deixando mais vulnerável à queda em dias de ventos fortes. Outros fatores de enfraquecimento das plantas são diminuir a área permeável da raiz com cimento ou asfalto e deixar de combater os cupins no tronco.

espaço do leitor
Sérgio lelles 01/03/2016 12:49
Muitas dessas árvores abrigam ninhos da Abelhas Sem Ferrão e deveriam ser preservados. Existem muitas espécies nativas e deveriam ser do conhecimento da equipe de poda da Prefeitura e destinadas a pessoas que poderiam cuidar dessa importante fauna silvestre!
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