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Os movimentos sempre intensos da cidade e de quem a vivencia fazem surgir iniciativas que oferecem alternativas ao cotidiano. Mais grupos interessados em produtos agroecológicos, em produzir o que comem, em comprar de produtores locais e espaços como a Feira Agroecológica do Benfica, que acontece em sábados alternativos, surgem em Fortaleza.
Para o estudante de nutrição da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e chef crudívoro, Cesar Kaczam, um dos motivos para começar a cultivar foi ter uma maior relação com a natureza. “Plantando, entendemos melhor como funciona a vida e entendemos melhor a nós mesmos”, comentou. Outro ponto importante foi se livrar do consumo dos agrotóxicos. “Eu consumo algo extremamente saudável, plantado por mim. E quem planta, sabe, vegetal orgânico plantado por você é muito mais saboroso”, relata.
Fazer uma horta em casa relaciona as pessoas com aspectos muitas vezes esquecidos, como a relação com a comida e com o próprio corpo.
Para o ecologista Silvio Gurjão, que cultiva em um sítio em Mulungu, “o movimento das pessoas fazerem horta em casa se insere em fazer políticas cotidianas. Fazer o que se pode, mesmo que seja o básico”, diz, lembrando da possibilidade de cultivar coentro e cebolinha, tão usados na culinária local.
Silvio ressalta que a comida é a cultura mais importante da humanidade e, atualmente, as pessoas buscam ajuda para aprender a comer, algo que é tão básico e instintivo. “Temos que voltar a nos ver como natureza”, ressalta Silvio. Para ele, é uma questão política, de visão de vida, de filosofia. “É muito interessante acompanhar o processo, se relacionar de uma forma diferente com a planta”, aponta. E, a partir do cultivo, as descobertas sobre o uso dos alimentos, o aproveitamento de cada parte, sabores e cheiros novos vão surgindo.
E a relação muda também consigo mesmo. “Se você não para para prestar atenção no que come, também não vai prestar atenção no que entra pelos ouvidos e pela mente”, complementa Silvio. (Samaisa dos Anjos)
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