[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Doadora de Santa Catarina quita dívida assumida por pai de assaltante | O POVO
Posto 22/10/2013

Doadora de Santa Catarina quita dívida assumida por pai de assaltante

Pai de suspeito de roubo em Blumenau se comprometeu a ressarcir assaltado. Contudo, mulher adiantou-se. O pai só pede emprego em carteira
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Uma doadora anônima de Blumenau, a 129 quilômetros de Florianópolis, quitou a dívida de R$ 900 com um posto de combustíveis que havia sido assumida por um ajudante de pedreiro de Jales, a 585 quilômetros da capital paulista, para pagar o roubo do filho ao estabelecimento.


Depois que soube que o filho de 18 anos foi preso no dia 8 passado, sob a suspeita de roubar o posto e uma farmácia, Dorivaldo Porfírio de Lima, de 44 anos, procurou o dono dos dois lugares para pagar a dívida. No posto, havia assinado promissórias para parcelar o débito em 10 parcelas de R$ 90.


O caso ganhou repercussão nacional. Na quarta-feira passada, Pedro Paulo Santana, 74, dono do Posto Espacial, alvo do assalto, recebeu telefonema de uma mulher de Blumenau. O comerciante tentou passar o número de telefone do ajudante de pedreiro, mas ela recusou: “Ela só disse que queria pagar toda a dívida e pediu o número da conta do banco do posto”, afirmou Santana. No dia seguinte, uma nova ligação dela confirmava o depósito dos R$ 900.


Santana contou ter recebido mais quatro telefonemas de cidades como Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em todos os casos, passou o número do celular do ajudante de pedreiro, porque disse que não queria ficar de intermediário do caso. Agora Lima e a mulher se preparam para ver o filho pela primeira vez desde que foi preso. Ontem, cadastraram-se na Polícia Civil para a visita ao rapaz na cadeia de Jales, na próxima quinta-feira.


Sete telefonemas

Desde que a história apareceu na televisão e nos jornais, o ajudante de pedreiro afirmou ter recebido ao menos sete ligações de pessoas interessadas em ajudá-lo. Além de tirar o caçula da cadeia e encontrar uma clínica para ajudá-lo a se livrar do vício dos entorpecentes, Lima quer encontrar trabalho.

 

Segundo ele, gostaria mesmo é de conseguir um emprego registrado em carteira, na função de faxineiro, carpinteiro ou jardineiro: “É mais seguro ser registrado. A gente hoje não paga INSS, não tem garantia de nada”.


O dono do posto roubado disse que, depois de quitada a dívida, contou ao ajudante de pedreiro que outra pessoa da cidade insistia em ajudá-lo com algum dinheiro. Mas ouviu do ajudante de pedreiro: ”Ah, não precisa, porque agora a dívida está paga”. (das agências de notícias)

 

> TAGS: posto assalto
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