[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive]
Uma doadora anônima de Blumenau, a 129 quilômetros de Florianópolis, quitou a dívida de R$ 900 com um posto de combustíveis que havia sido assumida por um ajudante de pedreiro de Jales, a 585 quilômetros da capital paulista, para pagar o roubo do filho ao estabelecimento.
Depois que soube que o filho de 18 anos foi preso no dia 8 passado, sob a suspeita de roubar o posto e uma farmácia, Dorivaldo Porfírio de Lima, de 44 anos, procurou o dono dos dois lugares para pagar a dívida. No posto, havia assinado promissórias para parcelar o débito em 10 parcelas de R$ 90.
O caso ganhou repercussão nacional. Na quarta-feira passada, Pedro Paulo Santana, 74, dono do Posto Espacial, alvo do assalto, recebeu telefonema de uma mulher de Blumenau. O comerciante tentou passar o número de telefone do ajudante de pedreiro, mas ela recusou: “Ela só disse que queria pagar toda a dívida e pediu o número da conta do banco do posto”, afirmou Santana. No dia seguinte, uma nova ligação dela confirmava o depósito dos R$ 900.
Santana contou ter recebido mais quatro telefonemas de cidades como Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em todos os casos, passou o número do celular do ajudante de pedreiro, porque disse que não queria ficar de intermediário do caso. Agora Lima e a mulher se preparam para ver o filho pela primeira vez desde que foi preso. Ontem, cadastraram-se na Polícia Civil para a visita ao rapaz na cadeia de Jales, na próxima quinta-feira.
Sete telefonemas
Desde que a história apareceu na televisão e nos jornais, o ajudante de pedreiro afirmou ter recebido ao menos sete ligações de pessoas interessadas em ajudá-lo. Além de tirar o caçula da cadeia e encontrar uma clínica para ajudá-lo a se livrar do vício dos entorpecentes, Lima quer encontrar trabalho.
Segundo ele, gostaria mesmo é de conseguir um emprego registrado em carteira, na função de faxineiro, carpinteiro ou jardineiro: “É mais seguro ser registrado. A gente hoje não paga INSS, não tem garantia de nada”.
O dono do posto roubado disse que, depois de quitada a dívida, contou ao ajudante de pedreiro que outra pessoa da cidade insistia em ajudá-lo com algum dinheiro. Mas ouviu do ajudante de pedreiro: ”Ah, não precisa, porque agora a dívida está paga”. (das agências de notícias)
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016