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O segundo dia de protestos contra a elevação da tarifa de ônibus, metrô e trens voltou a provocar fechamento de vias importantes, agravar a lentidão do trânsito e a provocar tensão num bairro nobre da cidade de São Paulo.
Após cenas de vandalismo anteontem, a passeata realizada no final da tarde desta sexta-feira levou comerciantes a baixarem suas portas nos arredores do Largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de SP). Funcionários e alunos chegaram a ser dispensados do trabalho e das aulas antes do normal - para evitar encontro com os manifestantes.
A Brigadeiro Faria Lima e até a marginal Pinheiros chegaram a ser interditadas pelo protesto, agravando os engarrafamentos na capital paulista - que atingiram 226 km de filas às 19 horas, terceira maior lentidão do ano.
O reajuste da tarifa do transporte, de R$ 3 para R$ 3,20, entrou em vigor no domingo e ficou abaixo da inflação. O aumento foi decidido pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Os manifestantes são ligados ao Movimento Passe Livre, liderado por estudantes e partidos de extrema esquerda, como Psol e PSTU.
Aulas
Ontem, os diretores do colégio Palmares, de Pinheiros, resolveram não correr riscos.
Segundo Hélio Marcos Toscano, diretor-administrativo do Palmares, a decisão foi de antecipar em uma hora a saída dos alunos pelo temor de que cenas como a de ontem não se repetissem.
“Como não tínhamos segurança da dimensão que isso poderia tomar, resolvemos garantir tranquilidade de pais e alunos”, afirmou.
Os manifestantes se reuniram às 17 horas e caminharam para a marginal Pinheiros, onde ocuparam as duas vias, sentido Castelo Branco. A polícia começou a jogar bombas de gás e a disparar tiros de borracha para liberar a via. No caminho, dezenas de ônibus foram pichados, com a frase “R$ 3,20 Não”.
Segundo a PM, a manifestação ontem chegou a reunir em torno de 5 mil pessoas. Na quinta-feira, depois de protestarem na região central da capital e de passar pela prefeitura, um grupo de 2 mil pessoas marchou em direção à região da avenida Paulista.
O primeiro confronto ocorreu, com a chegada da polícia militar, ainda na região do Vale do Anhangabaú. (da agência Folhapress)
ENTENDA A NOTÍCIA
O confronto começou por volta das 19h15, quando cerca de 5 mil manifestantes bloquearam todas as faixas da Marginal do Pinheiros. A marcha havia começado uma hora antes na Avenida Brigadeiro Faria Lima e desceu a Avenida Rebouças.
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