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A Polícia acredita que a morte do cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, de 42 anos, tenha sido acidental, provocada por uma mistura envolvendo drogas, álcool e medicamentos. Apesar disso, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil aguarda na capital paulista o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) para saber de fato o que aconteceu.
O responsável pela Divisão de Homicídios do DHPP, delegado Itagiba Antonio Vieira Franco, descartou indício de assassinato ou suicídio. Questionado se acreditava que a morte tenha sido uma fatalidade, o delegado respondeu que “tudo leva a crer que sim: Não vou afirmar taxativamente, porque a gente trabalha com homicídios e, de repente, vai numa determinada linha e dá uma guinada”, disse.
O corpo de Chorão estava ensanguentado, com machucados na cabeça, mãos e pé esquerdo. Apesar da presença de uma substância que possivelmente seria cocaína, o delegado foi reticente sobre a overdose: “Pode ser. Mas estamos aguardando os laudos do IML e, nesse momento, seria leviano se eu afirmasse isso”.
Chorão estava em um hotel na região da avenida Paulista, na madrugada de segunda-feira, quando sofreu um surto. Ele ligou para o segurança, Victor Vasconcelos, de 35 anos, dizendo que haviam colocado coisas sobre ele na Internet e não ficaria mais no hotel. Os desentendimentos em hotéis se tornaram constantes nas últimas semanas dele. Passou por outros quatro em um intervalo de poucos dias.
Vasconcelos foi ao hotel e levou as roupas do cantor para o apartamento de Pinheiros, onde o cantor já estava. Ele foi a última pessoa a ver Chorão com vida, às 18 horas de segunda-feira. Na terça-feira, o motorista dele, Kleber Atalla, 51, foi até o prédio como combinado anteriormente, chegou a bater à porta, mas não foi recebido. Atalla voltou às 20 horas e, novamente, não conseguiu falar com o cantor.
Atalla é o motoboy que coloca vídeos na Internet com sua rotina na cidade e se envolveu, em 28 de janeiro, no atropelamento que provocou a morte do instalador Antonio da Costa, 53. O motorista telefonou para Vasconcelos, que estava em Santos e se prontificou a levar uma cópia da chave para abrir o apartamento e ver o que tinha acontecido. Quando entraram, encontraram Chorão caído, já sem vida. Chamaram então a Polícia. (das agências de notícias)
Quem
ENTENDA A NOTÍCIA
Skatista desde os 14 anos, Alexandre Magno, o Chorão, formou a banda Charlie Brown Jr. em 1992. Filho de uma empregada doméstica, teve de ajudar no orçamento familiar a partir dos 11 anos, quando os pais se separaram.
Saiba mais
A repercussão da morte do cantor Chorão, do Charlie Brown Jr., se tornou internacional, com a banda Guns n’ Roses homenageando o músico. Em sua página do Facebook, que tem mais de 20 milhões de seguidores, a banda postou uma mensagem lamentando a morte do músico do Brasil. “Em luto pela morte de nosso irmão brasileiro, descanse em paz, Chorão”, diz a postagem em inglês.
Além disso, a banda dedica um vídeo com sua música “Don’t Cry” (em português, “não chore”) ao cantor e ainda disponibiliza um link da Wikipédia para que seus fãs conheçam mais sobre Chorão.
A mensagem já foi compartilhada por mais de 2.000 pessoas e recebeu acima de 12 mil compartilhamentos. Nas redes sociais, outros internautas fãs do cantor homenagearam o artista.
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