[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Polícia pode exumar sete corpos para apurar mortes em UTI | O POVO
Médica 22/02/2013

Polícia pode exumar sete corpos para apurar mortes em UTI

Médica foi detida na terça-feira passada, suspeita de ordenar o desligamento de aparelhos que mantinham vivos pacientes internados em hospital de Curitiba
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A Polícia Civil do Paraná poderá exumar sete corpos de pacientes que morreram na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba, durante os plantões da médica Virgínia Soares de Souza. Ela era coordenadora da unidade e foi detida na terça-feira passada, suspeita de ordenar o desligamento de aparelhos que mantinham vivos pacientes internados.

 

A médica intensivista foi indiciada por homicídio qualificado pela Polícia Civil, que a investigava há um ano. Virgínia atua no hospital desde 1988 e chefia a UTI há sete anos. A denúncia foi feita no início no ano passado, conforme a queixa de uma pessoa que conhecia o trâmite na UTI. A direção do hospital não confirmou a hipótese de exumação de corpos, levantada por uma fonte ligada ao caso, cuja investigação é feita em sigilo, e apenas comprovou a troca de 34 enfermeiros e 13 médicos do setor de UTI.


Segundo o diretor-clínico Gilberto Pascolat, o objetivo da troca, atendendo pedido da Secretaria Municipal de Saúde, é evitar pânico entre os familiares de pacientes. Vieram à tona esta semana depoimentos com acusações gravíssimas contra a médica. A família de uma ex-paciente que passou pela UTI do hospital em dezembro contou que ela escreveu um bilhete para a filha pedindo que a retirassem dali: “Eu preciso sair daqui, pois tentaram hoje me matar desligando os aparelhos”, diz um do bilhete.


A paciente estava entubada quando teria escutado alguém mandar desligar o aparelho: “Eram 8 horas da manhã, a médica (Virgínia Soares de Souza) disse que queria ver se eu aguentava até as 16 horas. Mas, assim que ela deu as costas, a enfermeira colocou o respirador e disse que não deixaria que fizessem isso comigo”. Antes, uma ex-atendente da UTI afirmou que a médica tratava os pacientes do SUS com desdém, insinuando que ela desligava os aparelhos no qual eles estavam ligados. (das agências)

 

E agora


ENTENDA A NOTÍCIA


O Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou por meio de nota e não descartou a cassação do exercício profissional da médica, em caso de comprovação de crime.

> TAGS: curitiba
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