[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Gil Rugai é instruído a ficar em silêncio para o promotor | O POVO
Tribunal 22/02/2013

Gil Rugai é instruído a ficar em silêncio para o promotor

Defensor argumentou que o promotor Rogério Leão usava o interrogatório do réu para o discurso do fim do julgamento. Gil Rugai apresentou itinerário do que fez na noite do crime e queixou-se de delegado
DIOGO MOREIRA/AE
Promotor Rogério Leão Zagallo não teve perguntas respondidas por Rugai
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O advogado Marcelo Feller, que defende Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, na capital paulista, instruiu o réu a ficar em silêncio depois de qualquer pergunta do promotor Rogério Leão Zagallo. Feller interrompeu as indagações depois de ser questionado pela acusação sobre pessoas que ele conhecia.

 

O advogado argumentou que a promotoria estava usando o interrogatório do réu para fazer o seu discurso, que deveria ser durante o debate, no fim do julgamento: “Você está sendo usado para que a promotoria, antes do momento adequado, faça seu discurso”, declarou Feller ao cliente. O juiz Adilson Paukoski Simoni chegou a informar ao promotor que ele não poderia fazer mais questionamentos após a decisão, mas voltou atrás e o autorizou.


Quando ele fez a primeira pergunta após a discussão, Rugai pediu para ir ao banheiro. O defensor parou o interrogatório duas vezes para dizer que os questionamentos da promotoria estavam sendo elaborados incorretamente. Ele ainda se levantou da mesa onde ficam os advogados para conversar com o juiz.

 

Dia do crime

Antes do interrogatório ser interrompido, Rugai disse que no dia do crime, 28 de março de 2004, ele ficou na casa de uma amiga, identificada apenas como Folha, até as 21 horas. Depois de sair de lá, ele foi ao shopping Frei Caneca para assistir a uma sessão de cinema marcada para as 21h30min. Mas, desistiu ao ver que a fila estava grande demais.

 

Ele declarou ter ido à KTM Comunicação, empresa de Gil Rugai, e que entregou as roupas que usava para a empregada responsável pela limpeza da companhia, a fim de que ela as lavasse porque estavam molhadas. Ele afirmou ter telefonado a uma amiga para jantar em uma cantina da região. De acordo com o réu, a amiga chegou de carro à empresa para buscá-lo por volta das 20h30min. Ele foi dormir na casa da mãe e só soube do crime no dia seguinte.


Ao ser questionado pelo juiz Simoni, Gil afirmou que não tinha nada contra nenhuma das testemunhas ouvidas. Entretanto, o réu declarou não entender porque o vigia Domingos falou tê-lo avistado no dia do crime: “Sou contra ele mentir que me viu”. Segundo Rugai, o delegado Rodolfo Chiareli não foi muito gentil durante os depoimentos: “Não é o tipo de pessoa que eu gostaria de conhecer. Não tive boas experiências com ele”, afirmou. (das agências de notícias)

 

Quando


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A expectativa inicial era de que a decisão dos jurados sairia hoje, mas existe a possibilidade de o julgamento de Gil Rugai se estender até amanhã.

> TAGS: júri assassinato
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