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29/04/2011 - 08h43

Promotora chora em audiência pública sobre o caos na rede municipal de saúde

Após comentar a demora no atendimento de uma criança e reclamar que a gestão municipal não se esforça para a recuperação da rede de saúde pública, a promotora não conteve as lágrimas
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A promotora de Justiça da Defesa da Saúde Pública, Isabel Porto, chorou na noite desta quinta-feira, 28, na Câmara Municipal de Fortaleza, durante audiência pública sobre o relatório final da Comissão de Direito à Saúde da OAB-CE. Após comentar a demora no atendimento de uma criança e reclamar que a gestão municipal não se esforça para a recuperação da rede de saúde pública, a promotora não conteve as lágrimas.

“Quando perguntei sobre a demora no atendimento de uma garotinha, fui informada que havia ‘X’ pessoas na frente, portanto ela era a paciente ‘X’. Depois de um dia, me disseram que agora havia ‘X – Y’ pessoas na frente e ela passou a ser a paciente ‘X – Y’. Acho um absurdo tratarem pessoas como se fossem números, como se não tivessem um nome, uma família… (Silêncio) … Me desculpem a emoção, mas já estou cansada de cobrar sempre as mesmas coisas e nada avança. Essa temática (atendimento precário na saúde) é exaustiva e não há uma mudança. Não há uma sinalização de mudança”, desabafou a promotora, após se recompor.

Isabel Porto falava sobre o caos no atendimento de frotinhas e gonzaguinhas, que acabam comprometendo o atendimento do Instituto Doutor José Frota (IJF), maior hospital de emergência do Estado.

“O secretário municipal de saúde (Alexandre Mont’Alverne) já nem mais debate o assunto com o Ministério Público. Conseguiu na Justiça um habeas corpus preventivo para não comparecer às audiências públicas no órgão”, ressaltou a promotora, que informou ainda ter encaminhado ao delegado geral da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas, uma requisição para a instauração de inquérito policial para apurar as variações dos óbitos na rede municipal de saúde, por omissão de socorro.

A audiência pública atendeu a um requerimento do vereador Plácido Filho (PDT), que destacou a qualidade dos debates e a presença de mais de 60 profissionais da área de saúde, entre médicos, enfermeiros e diretores de postos de saúde e hospitais.

Fogo amigo

Ao assegurar que a população já demonstra satisfação com o atendimento nos postos e hospitais de Fortaleza, além de destacar que o relatório da OAB-CE já não mais representaria a realidade da rede de saúde pública municipal, por ter sido elaborado no ano passado, o secretário Alexandre Mont’Alverne foi surpreendido por cobranças dos próprios aliados.

Enquanto o presidente do Conselho de Saúde do Frotinha de Messejana, pastor Marcelo Morais, disse que o caos no atendimento é consequência da escassez de recursos por causa de uma “barganha política” na contratação de milhares de servidores terceirizados, o vereador Eron Moreira (PV), vice-presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, afirmou que o relatório condiz com a realidade em muitas unidades de saúde.

“Eu mesmo constatei que no posto de saúde Filgueiras Lima (bairro Jardim América) só há um único banheiro e falta bebedouro. Crianças, mulheres e homens usam o mesmo banheiro. E essas são apenas algumas irregularidades”, denunciou Eron Moreira.
 
Blog do Eliomar
 

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Tania Gomes Menezes 11/10/2015 19:26
Trabalhei dez anos na emergência do Frotinha Antônio Bezerra e entendo muito bem os sentimentos da promotora Izabel, com o caos na Saúde. Exemplifico no blog:saudefalhastecnicas.blogspot.com
A foice 02/05/2011 13:01
Lágrimas de crocodilo! O que ela devia fazer não era chorar não, mas agir contra a prefeita e o governador que é tão responsável quanto ela. A emergência do Hospital Gerala mas parece um pardieiro de resto humanos espalhados pelo chão e defecados. Nos hospitais munipais não tem médicos pq a prefeita quer pagar bruto 500 reais por plnatao e dexcontando os impostos sobra trezentos e alguma coisa.
Mariano Costa 02/05/2011 09:08
Entendo muito a emoção da promotora, mas não se pode ver a situação de maneira simplória. Há vários anos Fortaleza vem sofrendo com a saúde porque grande parte da demanda que a cidade recebe vem do interior. A falta de hospitais de referência nas cidades do interior contribui demais para termos excesso da pacientes. Resta torcer para que o Governo também faça sua parte.
Jorge Luis de Oliveira 02/05/2011 05:52
NÃO SE PREOCUPEM NO FINAL NO ANO A GESTÃO MUNICIPAL, FAZ UMA FESTA DE ARROMBA, TALVEZ CONTRATEM DESTA VEZ A BANDA PINK FLOYD. E TUDO PASSARÁ.
neto 30/04/2011 18:28
dr, isabel no hgf tem procedimentos cirugicos que estao com mais trez anos sim com mais de trz anos cade a saude eso promesa de campanha eleitoral nao se governador esta a par desta situaçao .
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