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Conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos, as tentativas de fraude caíram em fevereiro de 2015, foram 145.534 tentativas, o que significa uma tentativa de fraude a cada 16,6 segundos no país. É o que aponta o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor.
Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 4,8%. O índice também caiu em relação a janeiro de 2015, quando o indicador apontou 168.944 tentativas de fraude, número 13,9% menor que o de fevereiro.
De acordo com economistas da Serasa Experian, a queda das tentativas de fraudes em fevereiro/15, tanto na comparação com janeiro/15 quanto frente a fevereiro/14 reflete o impacto do feriado do Carnaval (no ano passado caiu em março), reduzindo a quantidade de dias úteis e, por conta disto, diminuindo a movimentação de consumidores nas lojas, bancos, financeiras, etc. Com menos pessoas buscando realizar novos negócios, diminuem-se, ainda que pontualmente, a quantidade de alvos potenciais para a atuação dos fraudadores.
A telefonia respondeu por 41,0% do total de tentativas de fraude realizadas. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) foi responsável po 27,6% do total. O segmento varejo registrou 8% das investidas contra o consumidor em fevereiro de 2015.
Principais tentativas de golpe
É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
1. Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
2. Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
3. Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
4. Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando o prejuízo para a vítima.
5. Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada.
6. Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
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