[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Em cartaz: Triângulo Amoroso ; Nas locadoras: Os Descendentes ; O Último Dançarino de Mao e Ricky | Coluna Script | O POVO Online
SCRIPT 06/06/2012 - 19h12

Em cartaz: Triângulo Amoroso;
Nas locadoras: Os Descendentes; O Último Dançarino de Mao e Ricky

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Loop Infinito


Você já imaginou ser capaz de conceber a existência de um triângulo amoroso entre um homem, uma mulher e mais um homem, na qual não existam definições de quem é de quem, o qual o determinismo biológico (e social) vá para o espaço?


Pois o drama alemão Triângulo Amoroso (3, 2009) de Tom Tykwer, joga exatamente com essa possibilidade ao nos apresentar um casal de meia idade, Simon (Sebastian Chipper) e Hanna (Sophie Rois, feiosa mas boa atriz), que após quase 20 anos de convivência decidem se casar. Mas com uma intricada (e coincidente) questão, os dois estão tendo casos amorosos paralelos e simultâneos, com a mesma pessoa: o pesquisador Adam (Devid Striesow).


O que poderia ser resolvido em cerca de uma hora, é arrastado por quase duas, numa condução lenta para a história que se apresenta curiosa, mas que insiste nas previsibilidades. Por exemplo, depois de encontrar tantas vezes com o colega pesquisador (no debate, na faculdade, no teatro e até na rua), o flerte deles passa a ser não apenas inevitável, como se força ao acontecer quando se procura a pessoa sem nenhum tipo de necessidade. E mesmo na condição de apresentar Adam sem preferência entre homens e mulheres, a iniciação com Simon se revela apelativa.


O realizador Tom Tykwer já havia tratado de possibilidades de vida através de tempo e de nossas escolhas em Corra Lola Corra (1998), no mesmo ritmo de sua trilha tecno, de amor e destino em A Princesa e o Guerreiro (2000), sobre política, guerra e (de novo) amor (de final poético) em Paraíso (2002), adaptou o best-seller Perfume – A História de um Assassino (2006) com uma sensibilidade sensorial em que suas imagens transpiravam cheiro e dirigiu um thriller de espionagem (Trama Internacional, 2009) com uma categoria invejável. Mas seu Triângulo Amoroso e sua história de amor tipo loop infinito não colou. NOTA: 3,0


Nas Prateleiras: Os Descendentes (The Descendents, 2011)


A vida sempre pode trazer surpresas. Boas ou ruins. E, essencialmente, como saber lidar quando o pior acontece é a grande questão do drama de Alexander Payne. Após receber a trágica notícia que sua esposa foi parar na UTI após um acidente de barco, um advogado (George Clooney) terá de se reaproximar de suas filhas (Shailene Woodley e Amara Miller), saber lidar com uma revelação familiar e decidir sobre a venda milionária de terras herdadas por sua família de descendentes nobres do Havaí.

Vencedor do Globo de Ouro de filme (drama) e ator (Clooney), o muito bem conduzido Os Descendentes concorreu ao Oscar de melhor filme, diretor, roteiro adaptado, edição e ator, ainda traz participações de Beau Bridges, Robert Foster e nos apresenta a espetacular Shailene Woodley, a filha mais velha que tem uma cena belíssima mergulho na tristeza culminando com o choro na piscina para esconder as lágrimas em silêncio. Já nas locadoras o filme apresenta extras interessantes com os especiais “todos amam George”, “trabalhando com Alexander” e “elenco”, além de uma senha de acesso para uma cópia digital, para transferir o filme para o computador, tablet e até celular. EXTRAS E FILME NOTA: 7,5


Nas Prateleiras: O Último Dançarino de Mao (Mao´s Last Dancer, 2011)
Drama baseado na história real do bailarino chinês Li Cunxin (Chi Chao), que de camponês passou a bailarino do ballet oficial do governo de Mao, na China dos anos 80. De estrutura simples e conduzida de forma convencional, o longa é mostrado em flashbacks ao contar detalhes sobre seus treinamentos, privações, noites de choro no escuro e por fim seu intercâmbio nos EUA, que após apresentações o fez decidir não voltar à China. O veterano diretor Bruce Beresford, que faz uso de câmera lenta em momentos cruciais, para ressaltar a beleza dos movimentos e dramaticidade da história. Funciona, e seu ponto alto é um reencontro familiar em pleno teatro, mas não eterniza na mente. No elenco, além do protagonista, os destaques são Bruce Greenwood, como o consagrado coreógrafo Ben Stevenson, e Kyle MacLachlan, como o advogado Charles Foster. O DVD disponibilizado para avaliação não possui extras. NOTA: 7,5


Nas Prateleiras: Ricky (Ricky, 2009)


Na França dos dias atuais uma mulher comum e um homem normal se encontram, se apaixonam e tem um filho, Ricky. Até aí tudo bem, a não ser que o bebê começa a nascer asas. Isso mesmo, asas! Será um anjo que veio à Terra trazer alguma mensagem aos homens? Com essa reflexão o cineasta francês Fraçois Ozon entrega um filme estranho, mas de beleza angelical, quer você acredite ou em poderes superiores. O DVD disponibilizado para avaliação não possui extras. NOTA: 7,5

 

*Daniel Herculano (siga no Twitter @DanielHerculano) é estudante de Jornalismo e titular do programete #Cineminha na Beach Park FM 101.7. Crítico de cinema formado em cursos de Ana Maria Bahiana (Uol/Globo de Ouro), Pablo Villaça (Cinema em Cena/OFCS), Ruy Gardnier (O Globo/Contracampo) e Joaquim Assis (Roteirista). É graduado em Comunicação Social e assessor de comunicação da A+ Business Criativo.

 

> TAGS: script
Daniel Herculano dherculano@hotmail.com
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espaço do leitor
Ebs 23/11/2012 14:38
"feiosa mas boa atriz"? Que comentário imbecil...
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Comentários
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