[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] "MIB - Homens de Preto 3" e "O Corvo" | Coluna Script | O POVO Online
SCRIPT 04/06/2012 - 15h20

"MIB - Homens de Preto 3" e "O Corvo"

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Ficção Engraçadinha

E lá se vão 15 anos, desde a estreia em 1997 do arrasa quarteirão e muito, mas muito bacana MIB. Em escalada no cinema com Seis Graus de Separação (1993), Os Bad Boys (1995) e Independence Day (1996), o primeiro MIB transformou Will Smith, em astro definitivo. O segundo (2002) foi uma questão de tempo, mas uma perda do mesmo. Já MIB 3 – Homens de Preto 3 (Men in Black 3, 2012) de Barry Sonnenfeld, é uma ficção engraçadinha, para se divertir, mas dispense o pífio 3D.

Depois de escapar de uma prisão de segurança máxima na Lua, o alienígena Boris, O Animal (Jemaine Clement) vai atrás de seu algoz na Terra: o Agente K (Tommy Lee Jones, o perfeito sisudo), que arrancou seu braço e o prendeu para sempre. Mas o seu plano não será apenas matar K, e sim o jovem K (Josh Brolin, que rouba a cena) e mudar o curso da história. Para evitar a mudança fatal no destino de K e consequentemente da Terra, o agente J (Will Smith, um grande fanfarrão, como sempre) dá, literalmente, um salto e volta no tempo para tentar resolver a situação.

Equilibrando comédia e ação, a terceira aventura dos Homens de Preto (que originalmente vieram de HQs) é eficiente e nada mais que isso, mas tem vários problemas. Piadas repetidas (troque a citação de que Michael Jackson é um alien por Lady Gaga), furos no roteiro (viagens no tempo é um convite ao furo; a historinha entre K e O, que levantam possibilidades para ser simplesmente esquecida no terço final; entre outras) e afins não dão somente a impressão, mas a certeza de que o roteiro foi remendado aos montes. Pelo menos a cena final nos anos 60 dá uma arredondada.

Na produção destaque para a trilha sonora do espetacular Danny Elfman, que revisita o maravilhoso tema de 97 e o design de produção do oscarizado Bo Welch. No elenco Will Smith mantém o nível de fanfarronice do personagem, Tommy Lee Jones aparece pouco, mas permanece o perfeito sisudo (além da mudança de comportamento na trama), enquanto Emma Thompson é subaproveitada com uma cena constrangedora (discurso alienígena) e quase nada mais. O melhor é Josh Brolin como a cópia perfeita de Tommy Lee Jones, que faz até piada com a pouca idade no longa, e o ET bonzinho de Michael Stuhlbarg.

A melhor piada se refere ao artista Andy Warhol (Bill Hader), seguido pelas citações de Mick Jagger e Justin Bieber. Funciona como a famosa luz que apaga da nossa memória a infeliz parte II, mas ainda é bem distante da surpreendente obra de 1997, que corajosamente mistura com competência ficção e comédia. NOTA: 6,0

INFORMAÇÕES ESPECIAIS – Filmografia do diretor de Barry Sonnenfeld: A Família Adams 1 e 2 (1991; 1993); MIB-Homens de Preto 1 e 2 (1997; 2002); Grande Problema (2002); Férias no Trailer (2006); Concorreu ao Urso de Ouro em Berlim e ao Globo de Ouro de filme (comédia ou musical) por O Nome do Jogo (1995); As Loucas Aventuras de James West (1999) foi o grande vencedor do Framboesa de Ouro com cinco prêmios, incluindo de Pior Diretor (Barry Sonnenfeld) e Pior Filme;

Horror Recriado

 

Edgar Alan Poe é considerado até hoje um grande autor de contos de horror. E sua obra é, de certa forma, revisitada no suspense policial (de época) O Corvo (The Raven, 2012) de James McTeigue, que o coloca como um protagonista numa espécie de Sherlock Holmes do horror (ou seria um sub-Sherlock Holmes?), mas sem a mesma ação ou conjunto eficiente do mesmo.

Na trama, as obras do autor estão sendo recriados em forma de assassinatos em uma série. Assim a polícia pede ajuda de Alan Poe na investigação. O horror recriado se torna pessoal quando o tal assassino sequestra sua noiva (Alice Eve) e o coloca num jogo mortal.

Apesar da boa vontade e entrega do carismático John Cusack na pele de Edgar Alan Poe, o resultado é quase tosco e poderia ser menos ligeiro ou superficial. Falta empolgação e estrutura. Quase não há suspense e as cenas de ação são sonolentas transformando uma obra que se inicia com a sensação de curiosidade e termina em algo entre o chato e o decepcionante. NOTA: 5,0

INFORMAÇÕES ESPECIAIS - Filmografia do diretor James McTeigue: V de Vingança (2005); Ninja Assassino (2009); primeiro assistente dos diretores na Trilogia Matrix (1999; 2003; 2003); e segunda unidade de direção em Speed Racer (2008); cenas adicionais – não creditado de Invasores (2007);

*Daniel Herculano (siga no Twitter @DanielHerculano) é estudante de Jornalismo e titular do programete #Cineminha na Beach Park FM 101.7. Crítico de cinema formado em cursos de Ana Maria Bahiana (Uol/Globo de Ouro), Pablo Villaça (Cinema em Cena/OFCS), Ruy Gardnier (O Globo/Contracampo) e Joaquim Assis (Roteirista). É graduado em Comunicação Social e assessor de comunicação d´ A+ Business Criativo.

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