[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Em Cartaz: <i>Precisamos Falar Sobe O Kevin</i>, <i>Área Q</i> e <i>Um Método Perigoso</i> | Coluna Script | O POVO Online
SCRIPT 19/04/2012 - 20h25

Em Cartaz: Precisamos Falar Sobe O Kevin, Área Q e Um Método Perigoso

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Precisamos Falar Sobe O Kevin (We Need To Talk About The Kevin, 2011)

 

Uma família feliz. Pai, mãe e um casal de filhos. Será? De narrativa entrecortada com idas e vindas nos fatos que cristalizam o drama da mãe que perdeu a família num ato inexplicável e de carga dramática de inimaginável potência. Na história a cor vermelha é jogada na tela em forma de coisas (como as latas de tomate no supermercado, entre outros), tintas e nuances, sempre indicando o tom do perigo a cada momento. Sua protagonista Tilda Swinton, não merecia a indicação e sim vencer o Oscar por sua estupenda entrega e atuação como a mãe golpeada pelo destino. Um drama denso, pesado, mas gratificante ao extremo. Anote na categoria de prioridade. NOTA: 9,0

 

Área Q (Area Q, 2012)

 

Unir alienígenas e mensagem de espiritismo num mesmo filme funciona? Após ter o filho desaparecido sem ter deixado vestígios, um jornalista americano (Isaiah Washington) é convocado a fazer uma matéria sobre possíveis contatos alienígenas no Brasil, na chamada Área Q (entre Quixadá e Quixermobim, no Ceará). A primeira ficção científica do Brasil (co-produzida com os EUA) é divertida, tem paisagens belíssimas e utiliza ideias diluídas de Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977) e Contato (1997). Sua primeira metade é simples, bem construída e até tensa. Em se tratando de uma produção de baixo orçamento possui efeitos especiais decentes, mas peca na edição embolada (com flahbacks de flashbacks) e em, principalmente, forçar a barra com uma mensagem de vida. No elenco há a participação dispensável de Tania Khallil, como personagem sem sentido e apática atuação. Isaiah Washington é um bom ator, Murilo Rosa não compromete, mas o grande destaque vai para o hilário guia cearense Eliosvaldo (interpretado com muito jeito pelo carioca Ricardo Conti). Se não levar a sério se torna uma diversão ligeira. NOTA: 6,0


Um Método Perigoso (A Dangerous Method, 2011)

 

O que poderia ser um inteligente confronto de ideias de dois dos maiores mestres da psicologia (Jung e Freud) se torna apenas um drama estranho e sem nenhum tipo de emoção. O foco maior é no envolvimento entre Carl Jung (Michael Fassbender, frio feito iceberg) e uma paciente sua (Keira Knightley, sisuda e distante dali), a primeira a ser tratada com o método criado por Sigmund Freud (Viggo Mortensen, que carrega no esteriótipo de eterno fumante), a psico-análise, depois conhecida como psicanálise. Baseado na peça A Cura Falante (assinada por Christopher Hampton) e no livro O Método Mais Perigoso (de John Kerr) o filme de David Cronenberg fracassa em não desenvolver ou gerar discusssões sobre os métodos de tratamento e/ou estudos disseminados durante a história. Talvez ler um livro seja melhor. NOTA: 3,0

 

 *Daniel Herculano (siga no Twitter @DanielHerculano) é estudante de Jornalismo e titular do programete #Cineminha na Beach Park FM 101.7. Crítico de cinema formado em cursos de Ana Maria Bahiana (Uol/Globo de Ouro), Pablo Villaça (Cinema em Cena/OFCS), Ruy Gardnier (O Globo/Contracampo) e Joaquim Assis (Roteirista). É graduado em Comunicação Social e assessor de comunicação d´ A+ Business Criativo.

 

> TAGS: script
Daniel Herculano dherculano@hotmail.com
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