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Os Anti-Heróis
Segundo a Wikipédia: A telecinésia (ou telecinese) é a alegada capacidade de mover fisicamente um objeto com a força psíquica (da mente), fazendo-o levitar, mover-se ou apenas ser abalado pela mente.
Depois de entrar num buraco no meio do nada, três adolescentes (Dane DeHaan, Alex Russo, Michael B. Jordan) passam a ter poderes telecinéticos. E nada mais precisa ser explicado. Esse é o mote simples, e bacanudo de Poder sem Limites (Chronicle, 2012) de Josh Trank, que tem algo de aventura, suspense e até drama.
Todo filmado no estilo câmera na mão (ao estilo dos bem sucedidos – na bilheteria – A Bruxa de Blair, Atividade Paranormal e Cloverfield: Monstro) a trama mistura (muito bem) adolescentes, poderes (e a mudança de comportamento que provoca), (anti) heróis e suas possíveis conseqüências. Ou seriam inconseqüências?
O tom é de realidade e acerta em apresentar o protagonista quase sem amigos. Tem um primo e só. É vítima de violência doméstica (do pai geralmente bêbado), a mãe é acometida de câncer, sofre bullying no colégio, é tímido e virgem.
Poderes nas mãos desse garoto e uma explosão é questão de tempo. Primeiro na diversão e depois na violência, catapultada tanto por seus problemas sociais quando a doença da sua mãe. Os dois lados da mesma moeda eclodem e o confronto com a justiça passa a ser inevitável. NOTA: 7,5
INFORMAÇÕES ESPECIAIS: O trio de protagonistas. Dane DeHaan faz o papel de Jesse na série de TV In Treatment (2008~) e de Timbo em True Blood (2008~); Alex Russo atuou em Wasted on the Young e Almost a King, ambos de 2010; Michael B. Jordan atuou em Hardball – O Jogo da Vida (2001) e Red Tails (2012), faz o papel de Vince Howard em Friday Night Lights (2006~) e de Alex em Parenthood (2010~);
A Dama de Lata
Não sei se A Dama de Ferro (The Iron Lady, 2011) de Phyllida Lloyd, é um filme sobre a demência ou sobre a figura de Margaret Thatcher.
Com uma visão extremamente feminista da história de uma das mulheres mais poderosas da política mundial recente, o drama peca por ter uma narrativa embolada, ser repetitivo e nada subjetivo. Vide as cenas com o salto alto no meio da multidão, o chapéu feminino do meio dos homens, ela no centro da tribuna do parlamento ou a sua produção para se tornar a candidata ideal à Primeira Ministra, algo que aparenta um quero ser O Discurso do Rei (2010)... Mas não é, nem de longe. As idas e vindas do tempo não ajudam e tampouco os flashbacks, que nunca foram tão tolos (quando, aos sussurros é dito que ela é filha de dono de mercearia) e até a menção romântica à O Rei e Eu é desenhada, previsível e recorrente.
Na tentativa de humanizá-la esquece-se a política, o olhar insiste em fazê-la conversar com seu marido (já morto), um personagem mal escrito, apagado e caricato (coitado do excelente Jim Broadbent, que se resume a fazer graça com o dia a dia, a sorrir amarelo dos mandos e desmandos de sua esposa). Quanto aos personagens de apoio, parece que não existem. São figuras sem rosto ante à Thatcher.
A Dama de Ferro só não é A Dama de Lata por causa da incomparável Meryl Streep. Com unhas, dentes (postiços), maquiagem e cabelo laqueado a diva detona nos discursos, brinca de atuar com seu sotaque inglês e passa por cima de tudo e todos em qualquer que seja a situação (ou confronto). Até na sua queda. Palmas para Streep e vaias para o filme demente de ruim. NOTA: 4,0
INFORMAÇÕES ESPECIAIS: da mesma diretora de Mamma Mia! (2008), A Dama de Ferro venceu o Globo de Ouro de melhor atriz-drama (Meryl Streep), o Oscar de melhor maquiagem, e deu novamente o Oscar de melhor atriz à Meryl Streep, seu terceiro. O primeiro foi como coadjuvante por Kramer Vs. Kramer (1979) e o segundo como melhor atriz por A Escolha de Sofia (1982);
*Daniel Herculano (siga no Twitter @DanielHerculano) é estudante de Jornalismo e titular do programete #Cineminha na Beach Park FM 101.7. Crítico de cinema formado em cursos de Ana Maria Bahiana (Uol/Globo de Ouro), Pablo Villaça (Cinema em Cena/OFCS), Ruy Gardnier (O Globo/Contracampo) e Joaquim Assis (Roteirista). É graduado em Comunicação Social e assessor de comunicação d´ A+ Business Criativo.
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