[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] <i>O Homem que Mudou o Jogo</i> | Coluna Script | O POVO Online
27/02/2012 - 10h50

O Homem que Mudou o Jogo

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Jogo da Vida

 

Indicado a seis Oscars (melhor filme, ator, ator coadjuvante, roteiro adaptado, edição e edição de som), O Homem que Mudou o Jogo (Moneyball, 2011) de Bennet Miller, é um digno drama de baseball com ótimas interpretações de Brad Pitt e Jonah Hill.


“Temos que lembrar que ele é o cara. Só responde aos donos e à Deus.” (sobre a função e o poder de Brad Pitt dentro do Oklahoma Athletics)

De fotografia que traduz o drama em cores sóbrias, o filme reconta a história real de Billy Beane (Pitt), ex-jogador de baseball que é o manager geral do Oklahoma Athletics, equipe modesta, mas que fez uma impressionante temporada em 2001, chegando às finais de divisão contra o poderoso Nova York Yankees. Jogaram com garra, mas perderam. Ao final da temporada a expectativa para a seguinte não é das melhores, pois seus três maiores destaques do ano são contratados por grandes times. Seu maior desafio é remontar o time sem muita grana, e ao conhecer Peter Brand (Hill) e seu programa de estatísticas chamado Moneyball, ele tem a chance de mudar o jogo.

O roteiro joga bem com o poder da escolha e com a colaboração valorosa da edição traz vários flashbacks (desde 1984) da história do jogador Beane, e como as suas escolhas o transformaram e o prepararam para o que vem agora. E saiba que o baseball é fio condutor da história com uma grande quantidade de informações, jogadas e detalhes do jogo. O mínimo de noção do esporte lhe fará bem, assim a trama fluirá melhor.

“Você acredita no Moneyball?” “100%.”  “Então vamos abalar as estruturas.” (Pitt e Hill)

Pitt faz uma interessante construção de pesonagem, maculado por uma escolha do passado baseada em dinheiro, com uma separação nas costas, mas extremamente duro no trabalho, comprovado nas reuniões, negociações, trocas e dispensas de jogadores. Além da supertição de não assistir aos jogos do próprio time. A relação com sua filha tem a importante função de torná-lo sensível, pois apesar da família desfeita, há muito afeto entre os dois. A cena chave envolve uma canção e como a filha traduz o sentimento do pai.

O jovem comediante Jonah Hill surpreende num bom papel dramático, com função essencial para a história e como bom complemento de Pitt. O treinador do Athletics, o sempre competente Philip Seymour Hoffman faz praticamente uma figuração de luxo, situação semelhante da bela Robin Wright (a ex-esposa). Entre os acontecimentos há várias cenas que evocam reflexão, responsabilidade e solidão, o diretor Bennet Miller faz vários planos gerais com pessoas sozinhas em grandes lugares. E geralmente vazios.

A grande questão explode na metáfora da resposta de uma porposta milionária ou como fazer suas escolhas e de que ganhar é bom, mas perder também é ganhar quando se muda a forma de fazer um jogo chamado baseball. Ou seria a vida? NOTA: 8,0


INFORMAÇÕES ESPECIAIS: do mesmo diretor do premiado Capote (2005), O Homem que Mudou o Jogo foi indicado ao Globo de Ouro de filme (drama), roteiro, ator (Brad Pitt) e ator coadjuvante (Jonah Hill);
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*Daniel Herculano (siga no Twitter @DanielHerculano) é estudante de Jornalismo e titular do programete #Cineminha na Beach Park FM 101.7. Crítico de cinema formado em cursos de Ana Maria Bahiana (Uol/Globo de Ouro), Pablo Villaça (Cinema em Cena/OFCS), Ruy Gardnier (O Globo/Contracampo) e Joaquim Assis (Roteirista). É graduado em Comunicação Social e assessor de comunicação d´ A+ Business Criativo.

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