[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Ypióca com sotaque inglês - O POVO
Mercado & Negócios 29/05/2012

Ypióca com sotaque inglês

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O fechamento do acordo de venda da Ypióca para o grupo britânico de bebidas Diageo era uma operação mais que esperada. O negócio vinha sendo gestado há 18 meses e é considerado normal, dentro da perspectiva do mercado globalizado. Na visão de consultores, hoje dificilmente as marcas conseguem sobreviver isoladamente numa economia de escala. É necessário estabelecer parcerias fortes para concorrer com as gigantes internacionais.


Na negociação da Ypióca, segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Executivo de Finanças, Sérgio Melo, um dos consultores da operação, ocorreram vários ganhos. Na sua visão, o Estado ganha com a vinda de um grupo internacional forte e com a possibilidade de um aumento de impostos.


O segundo ganho seria a perspectiva de geração de mais emprego e com valores salariais maiores, já que o produto continuará a ser produzido no Ceará e o investidor inglês pretende ampliar o seu mercado. Em terceiro lugar, ganha o próprio grupo Ypióca, que conseguiu um bom preço pela marca.


Fusões e aquisições no Nordeste

As fusões e aquisições devem continuar ocorrendo no mercado. A coluna ouviu três profissionais da área sobre o assunto, que foram unânimes quanto a essa tendência.

 

Sérgio Melo explica que esse é um caminho sem volta. No caso do Nordeste, ele explica que há uma grande resistência das empresas em trabalhar em conjunto, uma visão que deve mudar. “É necessário unir forças, fazer associações”. A ausência desse tipo de política, na sua visão, abre espaço para grupos mais fortes.


Geraldo Luciano, diretor do Grupo M. Dias Branco, também considera esse processo natural. Na semana passada, o grupo M. Dias Branco anunciou a compra do Moinho Santa Lúcia. O executivo destaca que o importante é ter uma boa gestão. Ele explica que boas empresas são bem avaliadas e que é necessário ter marcas fortalecidas para competir e conseguir boas negociações.


Já o consultor Alcântara Macêdo, que chegou de viagem pela Espanha, explica que hoje existe um movimento diferente e que o Brasil não atrai somente capital especulativo, o que fortalece o mercado de fusões e aquisições. “Os grandes grupos querem investir na produção”. Ele conta que está fechando acordo com dois fundos da área de petróleo que estão dispostos a aplicar no Brasil em empresas bem geridas, com bons produtos e mercado promissor.


Correções sobre a cultura de romã

O presidente da Adece, Roberto Smith, faz algumas correções nas informações dadas pela coluna sobre o cultivo de romã no Ceará. Ele explica que viajou para participar da Exposição Agrícola Internacional (Agritech 2012), considerado o maior evento de inovação tecnológica na agricultura do mundo. Lá, foi discutida, juntamente com o Ministério da Indústria Comércio e Trabalho de Israel, a possível implantação de uma unidade modelo de difusão e conhecimento de tecnologias adequadas ao semiárido, no município de Quixeramobim, na Fazenda Normal da Ematerce.

 

Quanto à cultura da romã, Smith afirma que não houve negociação para plantio da fruta em Quixeramobim pela Ematerce. Acrescenta que existe apenas potencial para exploração dessa cultura que, por ser rica em radicais livres e ter grande valor comercial, é de interesse para a indústria farmacêutica.


PECUÁRIA E CÓDIGO FLORESTAL

A situação da pecuária nordestina e o novo código florestal serão temas da Pecnordeste deste ano, que será realizada entre 18 e 21 de junho no Centro de Convenções. O lançamento oficial do evento será feito hoje, às 14h30min, no Plenário da Assembleia Legislativa. O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Ceará, Flávio Saboya, explica serão apresentadas novas tecnologias e possibilidades de parcerias durante o seminário. “A Federação vai discutir ações voltadas para o médio produtor rural, que se ressente de uma política diferenciada”, acrescenta.

 

MÓVEIS PARA ALEMÃES

A Osterno Móveis fechou contrato com a rede alemã de restaurantes Vapiano, que vai construir 50 lojas da rede no Brasil. A companhia cearense vai fornecer mobílias, acessórios e pisos dos novos restaurantes. A direção da Osterno esteve recentemente na Alemanha e na Áustria para visitar os restaurantes da Vapiano, que pretende abrir as novas lojas nos próximos quatro anos.

 

Rádio
Hoje, Mercado & Negócios da Rádio OPOVO/CBN (AM 1010) às 14 horas, e o quadro “Terça de Compras”, com Roberta Fonteles Philomeno

 

Neila Fontenele neilafontenele@opovo.com.br
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