[an error occurred while processing this directive]
2011 foi um ano marcado por duas grandes perdas - a morte de Amy Winehouse e o fim do R.E.M. - e uma série de efemérides no pop e no rock mundial - como os 20 anos do clássico Nevermind, do Nirvana, se destacou. No Brasil, aconteceu a consolidação da geração dos “novos paulistas”, formada por artistas nem sempre paulistas de origem mas lá residentes e em diálogo uns com outros gerando uma cena forte, a princípio alternativa, mas que já coloca os dois pés no mainstream pelo sucesso de Marcelo Jeneci, que já tem até música em trilha de novela, Tiê levando seu estilo até pro mercado publicitário, e o rapper Criolo foi reverenciado até por Chico Buarque. Enquanto isso, veteranos tentam se reinventar, como Gal Costa, com ajuda de Caetano Veloso, e Chico Buarque, que soltou seu melhor punhado de composições desde Paratodos (1993).
Mas vamos ao que interessa e que muita gente espera: as listas de melhores discos do ano. Listas são sempre bacanas não para serem seguidas à risca mas para provocar polêmica, discordar com alguns, concordar com outros e até descobrir nomes que você nunca tinha ouvido. Você já tinha ouvido falar em Bon Iver, por exemplo? É a revelação do folk internacional, trazendo composições sofisticadas que rememoram os tempos do progressivo dos anos 70. Além disso, o Fleet Foxes lançou um excelente segundo trabalho, Helplessness Blues. O folk também está forte por aqui: Tiê, Tulipa Ruiz, Mallu Magalhães e até o Agridoce, de Pitty e Martin.
Wado sequer lançou seu último trabalho em formato físico, Samba 808 só está disponível para download gratuito em seu próprio site desde outubro e é um dos melhores trabalhos de 2011. Neste seu sexto trabalho, Wado reuniu músicas que compôs com a ajuda da bateria eletrônica Roland TR-808 e chamou uma turma boa de parceiros para participações especiais. A revelação nacional pode ficar com o paraense Felipe Cordeiro que promoveu uma releitura da guitarrada no delicioso Kitsch Pop Cult.
Nova diva
A britânica Adele foi a grande personalidade musical do ano no pop internacional. Dona de uma voz poderosa e autora de composições sinceras e confessionais de 21, tem inclusive ajudado a amainar a tristeza dos fãs de Amy Winehouse. Sucesso coroado com o belo DVD Live At Royal Albert Hall. A dupla de blues-rock, The Black Keys, consolidou a renovação do estilo, menos preso a padrões do passado e mais antenado com as inovações tecnológicas. Sob produção de Danger Mouse (Gorillaz, Gnarls Barkley), eles fizeram El camino, seu melhor trabalho. Tirando sangue novo do revival do grunge, o Foo Fighters fizeram um grande trabalho bem roqueiro, Wasting Light. Confira o restante das listas e vamos ao debate.
Nacionais
Wado
Samba 808
Karina Buhr
Longe de onde
Felipe Cordeiro
Kitsch Pop Cult
Anelis Assumpção
Sou suspeita, Estou sujeita, Não sou santa
Tiê
A coruja e o coração
Daniel Peixoto
Mastigando humanos
Mundo Livre S/A
Novas Lendas da Etnia
Toshi Babaa
Mariana Aydar
Cavaleiro selvagem aqui te sigo
Criolo
Nó na orelha
Chico Buarque
Chico
Internacionais
Adele
21
The Black Keys
El Camino
Foo Fighter
Wasting Light
Bon Iver
Mastodon
The hunter
Fleet Foxes
Helplessness Blues
R.E.M.
Collapse into now
Red Hot Chili Peppers
I´m with you
Jay-Z & Kanye West
Watch The Throne
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Newsletter
Copyright © 1997-2016