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Acostumou-se a pensar em jogo do bicho quando o oitavo filho chegou à idade de ir para a escola e a família não tinha como adquirir material escolar e as fardas. O ganho do marido era pouco, só dava para pagar o aluguel e manter a família alimentada. Colocar na escola, comprar roupas e sapatos era com ela. Ficava aperreada. Já havia tentado fazer surrão, chapéu de palha, bordado, crochê, mas não levava muito jeito para a coisa. O surrão não ficava bem costurado, passava quase todo o dia para confeccionar um chapéu e as mãos eram duras para essas coisas pequeninhas feitas com agulhas. Tinha sido assim desde criança.
Enquanto as irmãs gostavam de brincar de boneca, casinha e fazer comida, ela costumava seguir os irmãos que subiam nas árvores e com eles correr pelo campo de futebol atrás da bola. A mãe não gostava quando ela chegava em casa cheia de arranhões nas pernas, por causa das brincadeiras no meio do mato. Reclamava dizendo que aquilo não era coisa de menina, que, quando ficasse moça, teria as pernas cheias de marcas. Seria até difícil ter um rapaz que se engraçasse com ela.
Na juventude, não dava muito bola para os rapazes, mesmo aqueles que lhe dariam uma vida mais abastada, achava todos chatos. Mas se engraçou e se apaixonou à primeira vista por aquele jovem de dança fácil e cheiro de colônia. Não lhe prometeu vida de riqueza, mas com ele quis ficar e sonhou ter uma família grande. Com todos os filhos pequenos, não dava para comprar o material escolar. Foi então que a tia deu a ideia do jogo do bicho. Da primeira vez que jogou, acertou os números. A partir dali, familiarizou-se com o jogo. Passou a rezar para sonhar com os números, a pedir palpite de um e de outro, e a fazer promessa que não cumpria nunca para acertar na milhar. Foi assim até o dia que recebeu a orientação de que, rezando para a alma de uma entidade, ela iria dizer o número da sorte. Fez a reza e ficou a esperar na calçada à meia-noite pela resposta. Foi quando viu um vulto chegando próximo a ela. Fugiu dali correndo com medo. Jamais imaginava que uma alma pudesse lhe aparecer para revelar os números. Não quis mais saber de jogar no bicho. Se confessou, passou a frequentar as missas aos domingos. A partir dali, jogo só na Loteria Esportiva.
CE 065
A VISTA QUE VEM DA RODOVIA
Trecho da rodovia CE 065, entre o Sul de Maranguape até Palmácia, na serra de Baturité. A rodovia foi pavimenta e restaurada no governo Cid Gomes. Tem uma vista espetacular. Atualmente, o seco toma conta da paisagem, mas ainda dá para avistar várias pequenos reservatórios de água, Para quem gosta de apreciar o panorama durante a viagem, vale a pena rodar um pouquinho mais até, só para curtir o horizonte.
REDENÇÃO E ACARAPE
LITÍGIO POR TERRITÓRIO
Redenção e Acarape estão em litígio pela definição do limite entre os dois municípios. A permanecer uma lei estadual de 2010, 90% do Campus de Aurora da Unilab está no território de Acarape e não em Redenção. O prefeito de Redenção, Manuel Bandeira, em mensagem postada no Facebook, informou que quer uma retificação na lei, pois os equipamentos localizam-se em terreno dentro do mapa urbano do município. Para isso, as duas cidades precisam firmar um acordo.
MARANGUAPE
HOMENAGEM A CAPISTRANO DE ABREU
Terminam hoje, em Maranguape, as comemorações para lembrar os 160 anos do historiador maranguapense Capistrano de Abreu. Pela manhã, às 9 horas, haverá Café com História, no Solar Bonifácio Câmara (Biblioteca Pública Capistrano de Abreu), com a escritora Berenice Abreu. Às 18 horas, haverá o lançamento do livro Jangadeiros: uma corajosa jornada em busca de direitos no Estado Novo, de Berenice Abreu, na Casa de Cultura Capistrano de Abreu.
CRATEÚS
PROFESSORA CELEBRA 100 ANOS
CAUCAIA
AGENTES FAZEM MANIFESTAÇÃO
Os agentes comunitários de saúde de Caucaia, que estão em greve, farão manifestação hoje saindo da praça da Matriz, às 8 horas, em direção à Secretaria Municipal da Saúde. Os agentes do município querem a definição do vínculo trabalhista. Atualmente, não são regidos pela CLT nem pelo estatuto do Município. Eles alegam que não vêm recebendo respostas da secretaria.QUIXADÁ
FENERCE DEBATE SOBRE COPA
A Feira de Negócios da Região Centro do Estado (Fenerce), na praça da Cultura, em Quixadá, tem como tema este ano “O pé na Copa”. Oficinas, workshop, mesa redonda, todas as atividades abordarão o empreendedorismo na Copa do Mundo de 2014 nos segmentos de economia criativa, turismo, moda, gastronomia e mais uma diversidade de serviços. O encerramento será amanhã ( 26).Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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